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Portugal

Casal Mistério avalia comida do PSD e PS

26.05.2019 08:00 por Casal Mistério 34
Já não há carne assada, mas há bacalhau seco, caldo verde sem chouriço e vinho à temperatura do Mar Morto. Ela jantou em Almeirim, Ele almoçou no Dafundo. Incógnitos, claro.
  • 2055
Enquanto os militantes ouviam os líderes, o Casal Mistério infiltrou-se em eventos de campanha do PS e PSD para fazer a crítica gastronómica. Ela jantou em Almeirim, Ele almoçou no Dafundo. Sempre de forma anónima e pagando a conta. Mas sem fatura - porque isso nos partidos não existe. Um desafio da revista SÁBADO a que não conseguimos resistir.

Desprezado pela jovem nata da elite do Dafundo
Um evento destes exigia uma farda à altura. Vesti um parlamentar blazer azul-escuro e uma militante gravata cor de laranja e meti-me no carro com uma única missão: fazer a crítica gastronómica do almoço de campanha do PSD, nos Bombeiros Voluntários do Dafundo, perto de Lisboa.

Encontrei um pequeno aglomerado de quatro pessoas, também de blazer azul-escuro, em pé, à porta, à espera do cabeça de lista. Esperei uns segundos antes de avançar e foi então que reparei que quase toda a gente chegava de camisa ou de t-shirt e ia religiosamente cumprimentar os homens do blazer. Conclusão: se queria passar despercebido, era melhor trocar a gravata cor de laranja pelo autocolante na lapela. Tirei o blazer e a gravata e corri para a porta onde me colaram, junto ao coração, um pouco discreto semáforo com as inspiradoras palavras: "PSD - Primeiro Portugal - Marcar a Diferença".

Dei o nome falso com que tinha reservado um lugar, paguei os 10 euros devidos e pedi uma fatura, na esperança de que o partido da troika não vilipendiasse a saudosa memória do rigoroso Vítor Gaspar. A resposta que tive foi um incrédulo:

-…
-Com número de contribuinte, se for possível.
À minha frente, um jovem candidato a Pedro Passos Coelho olhava para mim como se eu lhe tivesse pedido uma réplica da Mona Lisa.
-Mas… eu…

Tudo o que o rapaz tinha era uma mesa vazia com uma lista dos militantes inscritos. Nada de caixa registadora, nada de POS, nada de computadores, nada de todas aquelas modernices que o partido das faturas impôs na restauração portuguesa.

-Não é possível?
-Eu posso perguntar, mas…
-Então deixe estar.
-Não, eu já pergunto e vou lá dentro dizer-lhe alguma coisa.

O ambiente
O "lá dentro" era uma sala razoável com várias mesas compridas e uma pomposa mesa redonda no centro, religiosamente guardada para o candidato e sua comitiva de honra. Logo à entrada estavam duas ilhas de buffet e uma mesa comprida que aguardava pelas sobremesas.

Poucas pessoas estavam sentadas, muitas trocavam abraços com quem chegava. Na esperança de que ninguém me perguntasse a que concelhia pertencia, sentei-me discretamente no pior lugar: ao lado de uma coluna da qual saía em loop a pouco variada música "Paz, pão, povo e liberdade". E foram estas quatro monótonas palavras que ouvi ininterruptamente entre as 12h40 e as 13h30. Como o sábio lema era repetido a cada 19 segundos, tive o raro privilégio de o ouvir 158 vezes.

O meu exílio só terminou quando os lugares vagos desapareceram. Os felizes contemplados foram dois jovens adultos, com o distinto e original blazer azul-escuro e camisa branca, o que pode ser traduzido por Gente Importante e Superior da Concelhia de Oeiras (ou com aspirações a tal). Sentaram-se com tanta vontade de conviver comigo como de ver António Costa eleito primeiro-ministro por mais quatro anos. Limitaram-se a conversar um com o outro - ignorando os militantes de base presentes. Mesmo as mais diretas tentativas de estabelecer contacto eram tratadas com o devido desprezo. E no topo da lista esteve a minha:

-Vocês são de onde?
-Daqui.
-De Oeiras?
-Não, daqui, mesmo. [Tradução livre: cala-te e come.]
-Ah. Eu vim de Lisboa para apoiar.
-… [Silêncio absoluto]
-Este ano isto está difícil, não é?
-… [Novo silêncio enquanto olhava para o telemóvel]

Perante o desprezo absoluto, achei melhor parar com as tentativas de estabelecer contacto com a jovem nata da elite do Dafundo e remeter- -me ao papel de comer e escrever.

O couvert
Mal me sentei, tinha à espera um cesto com duas bolas de pão rústico e algumas tostas grossas mais industriais, ao lado de uma taça com azeitonas tenrinhas e bem temperadas e de um menos interessante prato de triângulos de queijo Flamengo ainda com casca.

Para beber, uma enorme garrafa de água e um jarro com vinho tinto. A água estava fresca e agradável, o vinho não sei bem - o facto de a temperatura do mesmo estar próxima da do Mar Morto no verão levou-me a desistir depois do primeiro gole.

Pedi ao simpático empregado vinho branco. Trouxeram-me um jarro de vinho de pressão: não era um Chablis, mas pelo menos estava fresco.

Ao longo dos 50 minutos que esperei por Paulo Rangel, não vi mais comida. Foi por isso com enorme entusiasmo que recebi a apoteótica chegada do candidato. A minha fome era tanta que, quando dei por mim, estava de braço em riste e dedos em V a gritar empolgadamente "PSD! PSD!", enquanto os meus dois colegas de mesa batiam umas não muito efusivas palmas com as pontas dos dedos.

Depois da apoteose, sentei-me e preparei-me para a comida. Mas foi mesmo só preparação, porque o almoço não foi servido antes de mais 30 longos minutos de discursos.
O buffet de frios

Às 14h, uma hora e meia depois da hora marcada, finalmente o buffet foi aberto e os militantes correram para as duas ilhas separadas por um finíssimo corredor com menos de um passo de largura. Como as duas ilhas estavam encostadas a uma parede, não havia saída que não fosse pelo mesmo minúsculo corredor através do qual toda a gente estava a entrar.

Quando dei por mim, estava a ser empurrado contra o balcão por um senhor de óculos escuros que queria passar. Ainda pensei que poderia ser uma estrela rock, mas era o presidente da distrital de Lisboa do partido, Pedro Pinto. Só tive tempo de tirar uma primeira mistura de entradas e correr para o meu lugar.

O almoço possível foi uma razoável salada de grão, temperada de forma equilibrada e com grandes nacos de bacalhau; um simpático polvo salteado do buffet dos quentes, cortado em pedacinhos pequeninos, que não estava muito rijo nem muito quente; um bom feijão verde cortado em fios fininhos e uma rodela de tomate fresca rija demais.

O buffet dos quentes
Mal vi que o deputado dos óculos escuros estava entretido a mastigar, voltei a correr para a mesa para a segunda leva, agora na ilha de comidas quentes. Voltei com umas febras de lombo de porco grelhado saborosas e umas batatas fritas em palitos que tinham tanto de moles como de grossas. Para compor, uma couve de caldo verde indiferente.

Só à terceira tentativa consegui chegar aos restos de uma açorda de marisco onde sobravam duas solitárias gambas assadas e secas por cima de uma açorda razoável, mas já sem vestígios de marisco no interior. Também consegui provar um bacalhau com natas que poderia facilmente ver o nome trocado para batata com natas, tal era a escassez de bacalhau no interior.

O buffet das sobremesas
Mais uma mesa grande coberta com vários pratos, mais uma enchente de gente faminta à volta. Com medo de voltar a ser atropelado pelo deputado dos óculos escuros, resolvi esperar que o ataque aos doces acalmasse. E só quando vi cada um dos meus amigos do blazer azul voltar para a mesa com um generoso prato com mais de quatro doces, bolos, pudins e mousses é que avancei.

Optei por uma salada de frutas com a fruta num avançado estado de madureza - já a caminhar, em passos largos, para a putrefação - e uma mousse de chocolate densa mas com um chocolate mediano.

Quando acabei a minha mousse, percebi que já eram 15h. Tinham passado umas longas duas horas e meia de almoço numa normal quarta-feira de trabalho. O que não parecia preocupar as dezenas de pessoas que continuavam a comer e a conversar alegremente, como se o seu dia de trabalho dependesse apenas da agenda de Paulo Rangel.

Levantei-me e dirigi-me para a porta da rua. Na mesa da receção, sentada, estava só uma jovem militante a debater-se com uma enorme febra de porco. Nada de caixa registadora, nada da fatura prometida. A memória de Vítor Gaspar já não está no meio de nós.

Por Ele


Três horas depois... bacalhau seco
Não tenho sorte nenhuma. Decidimos sortear quem ia para o PS e para o PSD. Resultado: PSD para o meu querido Marido Mistério no Dafundo, PS para mim… em Almeirim. Tinha de lá estar às 20h de quarta-feira. Consegui chegar 15 minutos atrasada, a rogar pragas ao trânsito caótico para sair de Lisboa. Felizmente não foi difícil encontrar o restaurante Moinho de Vento. Foi só seguir o fluxo de gente e de bandeiras. Deparei-me com uma fila à porta onde um senhor de barba hipster e t-shirt encarnada do PS distribuía bilhetes. Decidi assumir que era uma apoiante que veio de Lisboa para ver e ouvir António Costa e Pedro Marques ao vivo. Distribuí sorrisos e "boas noites" enquanto estava na fila para disfarçar o nervosismo. A SÁBADO tinha confirmado a minha presença com um nome que obviamente não é o meu. E eis que a fila avança e fico frente ao senhor da porta. Abro um enorme sorriso, na esperança de que me desse um dos bilhetes que tinha na mão:

-Boa noite!
-Boa noite! Bilhete?
Gelei.
-Veio de onde? Benavente? Santarém? Chamusca?
-Lisboa. Acho que tenho o meu nome na lista - arrisquei enquanto apontava para uma atarefada senhora encostada a um balcão com um molho de bilhetes, uma folha de Excel e lápis em punho. Arranquei direta para o balcão e fui salva pela dita senhora, que me recebeu com um sorriso reconfortante. Pediu-me o nome, encontrou logo e não resistiu:
-Veio de Lisboa?
-Vim, sim senhora.
-Assim é que é! São 10 euros.

O ambiente
Sentei-me às 20h30 em ponto. Percebi que escolhi um lugar perto de um casal respeitável da terra, porque foram cumprimentados com alguma deferência por algumas pessoas que fizeram questão de se deslocar à nossa mesa. Além disso, tratavam os caciques locais pelo nome próprio. Estava bem entregue.

Em cima da mesa, tínhamos uma garrafa de litro e meio de água, um jarro de sumo de laranja pouco natural, uma garrafa de vinho tinto Lezíria, quatro manteigas de pacote e uma taça de azeitonas. E, claro, bandeiras do PS.

Agarrei-me logo a uma e comecei a conversar com os meus vizinhos, que eram uma simpatia. Explicaram-me que o pão que nos serviram era uma tentativa de imitação das caralhotas, o pão típico da terra, mas que não tinha nada que ver com o original. Eu gostei do pão, era saboroso e fresco, mas não era do outro mundo. Os meus novos amigos contaram-me também, com orgulho, que o vinho que estávamos a beber se vende a cerca de €1,50 e que "era bem melhor do que muitos que se vendem nos supermercados a €3 ou €4". Nisso, sou obrigada a discordar: o vinho tinto era uma pomada de fugir. Temi pelo resto da noite, até que avistei ao longe uma garrafa de branco, também Lezíria. Renasceu em mim a esperança. Não descansei enquanto não tomei posse daquela garrafa. E a minha intuição estava certa: o branco era bem melhor do que o tinto.

Às 20h45, começa uma enorme agitação, a revolucionária música Bella Ciao toca a um nível tal que temi pela sobrevivência do sistema de som e uma voz feminina empolgada anuncia a chegada das estrelas da noite.

-Vamos erguer as nossas bandeiras! Batam palmas, muitas palmas, para receber o homem que devolveu a esperança aos portugueses!

Loucura na sala. António Costa chega com Pedro Marques, dois ministros e vários dirigentes locais. Sobem ao palco. Entra a banda sonora de Vangelis. Almeirim de pé. Comoção geral.

O presidente da câmara garante que a vitória está no papo. No meu papo é que só estavam umas míseras azeitonas e um único pedaço de pão porque, apesar de estar em trabalho, nunca me esqueço que estou de dieta. Ao meu lado, a mesa arranhava os pacotes de manteiga com as facas de peixe porque não havia nem facas de manteiga nem de sobremesa.

Ao fim de hora e meia, o jantar-comício do PS estava transformado num comício sem jantar. Por isso, quando a Bella Ciao voltou a fazer-se ouvir, no fim do discurso do cabeça de lista, contavam-se já muito poucas bandeiras no ar.

Às 21h38, António Costa sobe ao palco e promete ser curto "porque estamos todos ansiosos pelo momento do caldo verde". O discurso inflamado acabou às 21h52. Pronto, finalmente pode vir o jantar. Só que não. Em vez de se sentarem à mesa, os noivos (peço desculpa, os líderes) foram à segunda sala cumprimentar as pessoas que não tiveram a sorte de os ver ao vivo e a cores. Às 22h06, nada de jantar. Às 22h11, o único aperitivo servido era Vangelis em loop.

A sopa
Finalmente, às 22h13, duas horas e 13 minutos depois da hora marcada, dois empregados com as taças de caldo verde são recebidos com palmas. Por esta altura, já tinha desgraçado a minha dieta - tive de comer um pedaço de pão. Estava desesperada, tinha comido sozinha duas taças de azeitonas, e tive direito a duas porque pedi um reforço. Os empregados, recebidos como heróis, sentiam-se mais populares do que o próprio António Costa. Só que as taças de caldo verde não chegavam para uma mesa. Os pobres e incansáveis funcionários tinham de sair a correr para reabastecer.

Às 22h19, serviram-me finalmente o caldo verde no prato de sopa que já chorava de solidão. Estava quente, sim senhora, mas nem uma rodela de chouriço para contar a história. A verdade é que a sopa tinha muita batata, não tinha chouriço mas não estava má. É certo que a fome era tão negra que posso ter sido atraiçoada pelas minhas desesperadas papilas gustativas. Às 22h43 ainda tinha o prato vazio à minha frente e continuavam a vir da cozinha taças e taças de caldo verde. Até que, às 22h50, vislumbrei o bacalhau à Brás ao longe, amontoado em duas travessas gigantes, para logo desaparecerem da minha vista, qual miragem no deserto. Falso alarme. A esta hora, a nossa garrafa de vinho branco, sedenta por um frappé, já estava à temperatura ambiente: para lá dos 27º C.

O bacalhau
Faltava um minuto para as 23h quando me apresentaram uma travessa com o bacalhau à Brás acompanhado de uma salada de tomate e cebola. Mas só serviram o lado direito da mesa. O esquerdo ficou a olhar para os nossos pratos. Felizmente, os meus novos amigos insistiram para ir comendo "antes que fique frio". Tarde demais. Já estava frio e seco.

Às 23h09, o senhor que estava à minha frente continuava de prato vazio. Nisto, aparece o empregado vindo da cozinha com a travessa cheia.
-Com licença, camarada, aqui tem!

Pelo menos estava mais morno do que o meu, que roçava o gelado. Não há milagres: o jantar estava marcado para as 20h, o bacalhau só chegou três horas depois. Mas o tomate era bom e estava bem temperado. Às 23h12, nova agitação. António Costa desiste de esperar pela sobremesa. Será que sabia o que nos esperava?

O pudim
Às 23h20, em desespero, meti uma cunha ao empregado a implorar por prioridade porque ainda tinha de ir para Lisboa. Dez minutos depois, trouxe um pudim só para mim. Fiquei-lhe eternamente grata. Não consegui identificar o que era: parecia um flan com molho de caramelo. Será? O empregado, que por esta altura já era o meu melhor amigo, encolheu os ombros:
-Sei lá, é pudim.

De facto, até aí cheguei eu. Mas não consegui decifrar o sabor. Tentei virá-lo ao contrário e não caiu. Era manifestamente de pacote e muito mau. Comi duas ou três colheres para não fazer a desfeita ao simpático empregado. Olhei em volta, pedi desculpa, disse que infelizmente tinha de ir porque a viagem era longa. Despedi-me dos meus novos amigos e, quando dei por mim, estava tudo a levantar-se. A debandada foi geral, pouca gente terá ficado para o café. Ou será que quiseram fugir ao pudim?

Por Ela

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