Em Junho, o presidente do município, Fernando Medina, tinha estimado que os autocarros que foram adquiridos para reforçar a frota da Carris iriam "chegar em Setembro".
Os autocarros adquiridos pela Câmara de Lisboa para substituir e reforçar a frota da empresa municipal rodoviária Carris deverão estar a circular em "finais de Outubro", estimou este domingo o vereador da Mobilidade, Miguel Gaspar.
"Não tenho muitas dúvidas de que no final de Outubro, antes do final de Outubro, vamos ter os primeiros [autocarros] já no serviço público de transportes a fazer serviço à população", assegurou o vereador, que integra o executivo municipal liderado por Fernando Medina (PS).
O autarca falava aos jornalistas no final de um desfile de eléctricos históricos, iniciativa da Carris integrada na Semana Europeia da Mobilidade.
No início de Fevereiro, a Câmara de Lisboa assinou o processo de aquisição de 165 novos autocarros movidos a gás natural comprimido, e na altura apontou que uma centena deles deveriam estar nas ruas até ao final do ano.
A estes juntar-se-ão 15 veículos eléctricos, que deverão chegar no primeiro trimestre de 2019, para renovar e ampliar a frota actual.
O primeiro dos veículos encomendados já chegou a Lisboa, mas ainda está a ser "decorado e ultimado", disse o vereador.
"Um autocarro não chega e está pronto a usar. Ele chega, entra nos armazéns da Carris, é equipado com os sistemas de bilhética, os sistemas de controlo, [é preciso] os motoristas terem formação no autocarro... há todo um processo de algumas poucas semanas entre ele estar cá fisicamente e ir para a estrada ao serviço das pessoas", afirmou.
O responsável pela mobilidade em Lisboa indicou que "eles vão chegar mais devagarinho nestas primeiras semanas, mas depois até Julho todas as semanas vão estar a chegar autocarros".
Sobre os eléctricos, Miguel Gaspar apontou que a última vez que foram adquiridos os modelos tradicionais "foi em 1985", enquanto "os eléctricos maiores a última vez que se comprou foi em 1995".
"Vamos finalmente comprar eléctricos passados 30 anos", sublinhou.
A Carris está a "ultimar os cadernos de encargos" para adquirir mais veículos, continuou, sendo que "são cerca de 20 eléctricos que vão ser encomendados", com as características dos modelos maiores, o que vai permitir "expandir para o Jamor" e "chegar a Santa Apolónia".
"Ao mesmo tempo também estamos a trabalhar no caderno de encargos dos [eléctricos] mais pequenos", que "já não se fabricam, portanto é um projecto que demora mais tempo", referiu o vereador.
Importa que o Governo dê agora um sinal claro, concreto e visível, de que avançará rapidamente com um modelo de assessoria sólido, estável e devidamente dimensionado, para todos os tribunais portugueses, em ambas as jurisdições.
Não devemos negar às pessoas a oportunidade de avaliar a verdade por si mesmas.
Amputar o Tribunal de Contas não é fazer a reforma do Estado. É abdicar dela.
O incómodo de alguns ministros com as perguntas dos jornalistas revela uma incapacidade de lidar com as exigências da própria democracia.
