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Fernando Medina admite que "se houver muitas dúvidas, a proposta cai". Moradores ficam com 10 "convites" mensais para o estacionamento de familiares ou amigos.
O presidente da Câmara de Lisboa admitiu na quinta-feira abandonar a ideia de atribuir aos moradores da Zona de Emissões Reduzidas da Baixa 10 "convites" mensais para permitir o estacionamento de familiares ou amigos, se "não for muito pacífico".
"Se houver muitas dúvidas, a proposta cai", afirmou Fernando Medina, durante uma sessão pública na freguesia de Santa Maria Maior sobre o projeto apresentado no final de janeiro pela Câmara de Lisboa da Zona de Emissões Reduzidas (ZER) Avenida-Baixa-Chiado.
A alternativa, adiantou, será criar um sistema similar ao que existe nas zonas de acesso condicional do Bairro Alto e do Castelo, em que apenas é permitido o acesso automóvel de moradores e veículos autorizados.
Segundo a proposta da ZER, o trânsito automóvel na zona da Baixa-Chiado passará a ser exclusivo para residentes, portadores de dístico e veículos autorizados, entre as 06:30 e as 00:00, a partir do verão.
Cada residente irá dispor de 10 "convites" que poderá utilizar como desejar, para familiares, amigos, cuidadores ou serviços de entregas e reparações. Os "convidados" poderão estacionar nos parques, já que os lugares à superfície serão exclusivos para residentes.
Reconhecendo que "não há modelos perfeitos" e que a hipótese de os moradores da Baixa-Chiado terem direito a receber 10 "convidados" por mês tem sido alvo de críticas e dúvidas, Fernando Medina explicou que a autarquia tentou encontrar "um equilíbrio" em que "não entram todos, mas também não se diz que não entra ninguém".
No Castelo e no Bairro Alto, notou, o modelo escolhido há já vários anos foi "não permitir o acesso de outros que não sejam moradores". Contudo, têm existido dificuldades em gerir os problemas do quotidiano, como por exemplo a necessidade de os moradores terem de fazer reparações em casa e não ser permitido o acesso dos veículos dessas empresas.
"Por isso, pensámos não replicar o mesmo tipo de modelo", argumentou, explicando que foi proposto o limite de 10 "convites" mensais porque "a partir de um número muito elevado deixa de fazer sentido".
O presidente da Câmara de Lisboa falou ainda sobre "os problemas de violação da vida privada" que têm sido levantados, já que os moradores teriam que "identificar" os "convidados" para permitir o acesso dos seus automóveis à ZER.
"Se não for muito pacifico, se sentir que a rejeição em declarar [a identidade dos convidados] é maior que o beneficio que têm, a proposta é retirada", afirmou.
Durante a sessão pública de esclarecimento, o presidente da autarquia da capital reiterou que não existirão "pilares físicos" a proibir o acesso dos automóveis não autorizados.
A proibição será assinalada pelo "sinal de proibido", pretendo-se assim que exista um "efeito dissuasor". Pois, acrescentou Fernando Medina, "infringir um sinal de proibido" constitui uma infração grave ao Código da Estrada que "tira pontos na carta de condução".
Câmara de Lisboa admite retirar proposta para permitir carros de “convidados” na Baixa
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