Um bombeiro da Covilhã, de 44 anos, morreu, este domingo, após o veículo em que seguia, com mais quatro elementos da corporação, ter capotado para uma ribanceira na zona de Aldeia de São Francisco de Assis, no concelho da Covilhã. Ao que o CM apurou, os restantes bombeiros também sofreram ferimentos.
Veículo dos bombeiros capota na Covilhã, um morto e feridos
O alerta para o acidente foi dado pelas 19h10. Os Bombeiros da Covilhã tinham sido mobilizados para o combate às chamas na localidade de Quinta do Campo, Fundão.
À chegada dos operacionais, um dos bombeiros estava em paragem cardiorrespiratória e, apesar de terem sido feitas manobras de reanimação, o óbito acabou por ser declarado.
Um bombeiro ferido com gravidade está a ser operado, segundo a Liga dos Bombeiros.
Inicialmente, a Liga dos Bombeiros Portugueses lamentou, na rede social Facebook, a morte de dois bombeiros, tendo depois alterado para uma.
Fonte oficial da Liga, responsável pela comunicação, referiu à Lusa que tinha recebido a confirmação de que um segundo bombeiro tinha também morrido, mas cerca das 22h20 corrigiu a informação, explicando ter recebido da Proteção Civil a indicação de que o operacional estava, a essa hora, no bloco operatório.
Este dado foi também indicado à Lusa pela ANEPC pela mesma hora.
Para o local, indicou o comando, foram mobilizados 26 operacionais, apoiados por nove veículos e um meio aéreo, incluindo meios dos Bombeiros Voluntários da Covilhã e do Fundão, da Guarda Nacional Republicana (GNR) e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
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Helicóptero acionado para acidente que provocou a morte de um Bombeiro da Covilhã
"Nunca será demais sublinhar o empenho, o altruísmo e o profissionalismo com que, diariamente, milhares de bombeiros em todo o país se dedicam, com coragem e entrega, à defesa das populações e da floresta contra incêndios", sublinha a ANEPC no comunicado, apresentando condolências à família da vítima mortal e desejando rápidas melhoras aos operacionais feridos.
A Câmara da Covilhã lamentou a morte do bombeiro e decretou três dias de luto municipal.
Esta é a segunda morte registada este ano nos incêndios rurais. Na sexta-feira, um ex-autarca de Vila Franca do Deão, no concelho da Guarda (e candidato nas autárquicas deste ano à presidência da freguesia), morreu no combate às chamas, aos 43 anos.
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