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Benfica responde a Rui Pinto: “Não é nem nunca foi um whistleblower”

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto 28 de novembro de 2024 às 07:00

Em resposta à contestação apresentada pelo pirata informático no processo em que é acusado, entre outros crimes, pela intrusão e roubo dos emails do clube, os advogados do Benfica dizem que o hacker “agiu motivado por interesses puramente pessoais”.

Argumentos já usados noutro processo e rejeitados pelo tribunal. Teses que já foram analisadas e chumbadas pelo juiz de instrução criminal. Repetição de raciocínios cujo principal objetivo é provocar contradições entre tribunais para ter argumentos para gerar incidentes que lhe permitam adiar uma decisão final. Atribuição de significados diferentes a objeções jurídicas e a conceitos como o de whistleblower. Em resumo, é assim que a defesa do Benfica caracteriza a contestação entregue pelos advogados de Rui Pinto ao tribunal judicial de Lisboa, no âmbito do inquérito no qual o pirata informático é acusado de 242 crimes informáticos, relacionados com o acesso aos emails do Benfica e de outras entidades – e cujo julgamento está marcado para 13 de janeiro de 2025.  

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