O piloto-aviador Fernando Costa afirmou que a aeronave continua "avariada" e que permanecerá na Base Aérea alentejana "até que fique pronta".
A aeronave Embraer E190 da Air Astana, que efetuou este domingo à tarde uma aterragem de emergência bem-sucedida em Beja, permanece na Base Aérea N.º 11 a aguardar reparação, disse o comandante da unidade militar.
"É uma aeronave que está avariada. A companhia [Air Astana] terá que fazer as suas diligências junto de quem de direito para reparar a aeronave para ela poder sair daqui", mas, entretanto, "aqui ficará até que fique pronta", afirmou o coronel piloto-aviador Fernando Costa.
Em conferência de imprensa, realizada hoje à noite, na Base Aérea N.º11 (BA11), o comandante disse ainda aos jornalistas que, "se a aeronave não puder voar", a reparação "terá necessariamente de ser feita" naquela unidade da Força Aérea Portuguesa (FAP).
Esses trabalhos de reparação, acrescentou, serão da responsabilidade de "técnicos que estejam qualificados nessa aeronave".
"Se [esses técnicos] são da OGMA ou de outro sítio qualquer não sei", mas "militares não serão seguramente", frisou o comandante da BA11, quando questionado pelos jornalistas sobre quem efetuará a reparação do Embraer E190.
Nesta aeronave da companhia aérea Air Astana (do Cazaquistão) seguia uma tripulação de seis pessoas, tendo o coronel piloto-aviador Fernando Costa revelado que estes elementos "estavam a ser inquiridos pelo gabinete de prevenção de acidentes civil e já tinham terminado toda a parte de identificação pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras".
O comandante da BA11 confirmou que dois elementos da tripulação foram "encaminhados para o Hospital de Beja porque não se sentiriam muito bem", devido a "todo o stress", mas não apresentavam "nada de especial".
Os dois tripulantes, um homem de 37 anos, do Cazaquistão, e outro de 54, natural de Inglaterra, revelou à Lusa fonte hospitalar, já tiveram, entretanto, alta do Hospital José Joaquim Fernandes.
Fonte do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) revelou hoje à tarde à agência Lusa já ter mobilizado para Beja uma equipa para iniciar a investigação ao incidente aéreo com o avião Embraer da Air Astana, que declarou emergência e aterrou a cidade alentejana.
Cabe à equipa de investigadores, disse a mesma fonte do organismo, recolher os dados da aeronave e obter informações da tripulação que se encontrava no aparelho.
A aeronave Embraer E190 da Air Astana efetuou uma aterragem de emergência bem-sucedida, às 15:28, numa das pistas da BA11 – que também serve o Aeroporto de Beja –, após duas tentativas falhadas.
O avião, escoltado por dois caças F-16 da FAP, efectuou a aterragem após declarar uma emergência, devido a uma "falha crítica nos sistemas de navegação e controlo de voo", disse à Lusa fonte aeronáutica.
O voo KZR 1388 descolou de Alverca às 13:21 e tinha como destino Minsk, capital da Bielorrússia,
A aeronave tinha "concluído trabalhos de manutenção" na OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, em Alverca, confirmou hoje esta empresa, que informou estar "a colaborar com as autoridades aeronáuticas na investigação" das causas do incidente.
O avião, "com seis tripulantes da companhia aérea a bordo", disse a OGMA, "aterrou em segurança, sem danos materiais ou físicos".
Durante a emergência, segundo uma fonte aeronáutica contactada pela Lusa, as autoridades chegaram a equacionar a possibilidade de a aeronave fazer uma amaragem no rio Tejo, mas as condições atmosféricas não o permitiram.
A mesma fonte disse à Lusa que o piloto foi recuperando com o tempo alguns dos instrumentos que tinham avariado, o que lhe permitiu aterrar em Beja.
Avião da Air Astana continua em Beja a aguardar reparação
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