O incêndio florestal que deflagrou na tarde de terça-feira na freguesia de Souselo, em Cinfães (distrito de Viseu), e que chegou a mobilizar mais de 100 operacionais, já foi dado como extinto
O incêndio florestal que deflagrou na tarde de terça-feira na freguesia de Souselo, em Cinfães (distrito de Viseu), e que chegou a mobilizar mais de 100 operacionais, já foi dado como extinto, segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil.
O organismo indicava, às 00h50 de hoje, que o fogo estava já "em conclusão", apenas "com pequenos focos de combustão dentro do perímetro do incêndio".
O fogo teve início cerca das 14h30, numa zona de mato da localidade de Ponte da Bateira/Vilela.
Três horas depois, encontravam-se no terreno 103 operacionais, 23 viaturas e os seis meios aéreos, mas no início desta madrugada o número de operacionais passou a 44.
Na noite de terça-feira outros dois fogos florestais deflagraram no concelho, mas um deles, na freguesia de Ferreiros de Tendais, está também extinto.
O outro, em Sanfins, na freguesia de Santiago de Piães, mobiliza neste início de madrugada 20 operacionais, apoiados por quatro viaturas, e estava ainda em curso pelas 00h50. O alerta foi dado perto das 22h00.
Nas "ocorrências importantes" da página da Protecção Civil surge apenas o incêndio que deflagrou na tarde de terça-feira no concelho de Sabrosa, distrito de Vila Real, mas o município indicou que a situação está mais calma e prevê que o fogo fique dominado durante a noite.
O presidente da Câmara de Sabrosa reiterou hoje que os grandes incêndios que deflagraram recentemente no seu concelho foram situações de fogo posto, provocadas "por um isqueiro e uma mão assassina".
No espaço de uma semana, o município do distrito de Vila Real foi assolado por dois grandes fogos, um no dia 13, que começou na zona de Parada do Pinhão, e outro que deflagrou na terça-feira em Vilela do Douro.
"Eu acho que não são coincidências, são pessoas que pegam o fogo, não há dúvida nenhuma de que essa treta de que foi o vidro, a garrafa, não é nada. Isto é o isqueiro e uma mão assassina que faz este tipo de habilidade e brinda todo o país com este tipo de situações", afirmou Domingos Carvas aos jornalistas, esta madrugada, na aldeia de Vilela.
O autarca considerou que "é uma vergonha" que se continue a "assistir impávidos e serenos a este tipo de situações".
Questionado sobre o que faz falta, o presidente apontou a "investigação" e "uma mão mais pesada da Justiça".
"Fazer com que as pessoas tenham algum receio e pensem duas vezes quando pegam num isqueiro para fazer uma habilidade destas", acrescentou.
O autarca disse ainda que este ano Sabrosa "já perdeu bastantes hectares" para o fogo, ao contrário do que aconteceu em anos anteriores.
Relativamente ao fogo que lavra na zona de Vilela, Domingos Carvas disse que a "situação está mais calma" e explicou que o vento acalmou e ajudou no combate às chamas.
"Pressuponho que durante a noite provavelmente teremos o incêndio resolvido", afirmou.
A situação mais preocupante viveu-se nesta aldeia, com a aproximação das chamas.
O autarca referiu que foi preparado um plano com vista à retirada de pessoas de casas da zona sul da aldeia, o que não veio a ser necessário.
"Desde que as frentes sejam dirigidas às aldeias temos sempre uma preocupação acrescida. De qualquer modo, estamos um pouco mais sossegados porque o vento e o fogo acalmaram", frisou.
O governante acrescentou que o "incêndio tem bombeiros a combatê-lo em todo o seu perímetro".
Há ainda mais duas frentes que lavram em direção a Gouvães do Douro e a Provesende.
Pelo terreno estão espalhados 200 operacionais e 60 viaturas. Foram ainda mobilizadas quatro máquinas de rasto para ajudar o combate a este fogo, que está a queimar mato e pinhal.
O alerta foi dado por volta das 15h00 de terça-feira.
Autarca de Sabrosa fala em "mão assassina" no concelho
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.