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As memórias do embaixador japonês que irritou Salazar

André Rito
André Rito 06 de agosto de 2017 às 16:00

Durante a II Guerra Mundial, Morishima Morito criou um serviço de informações secretas em Lisboa e enfrentou Salazar. Tudo em livro, agora em português

Quando chegou a Lisboa, em Junho de 1942, Morishima Morito tinha passado os últimos quatro meses a bordo do navio sueco Gripsholm. Zarpara de Nova Iorque, onde havia sido cônsul até ser preso na sequência do ataque a Pearl Harbour. Aliás, estava a preparar-se para deixar o consulado americano - até tinha comprado um bilhete para a família na semana anterior - quando foi apanhado pela polícia. Ficou preso durante 10 meses e depois pôde finalmente partir com destino à capital portuguesa. Mas em Portugal não o esperava uma vida fácil.

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Editorial

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