O arquitecto Rui Lacerda foi autor do Centro Multimeios de Espinho e co-autor da requalificação em curso no canal ferroviário dessa cidade.
O arquitecto Rui Lacerda, autor do Centro Multimeios de Espinho e co-autor da requalificação em curso no canal ferroviário dessa cidade, morreu na quinta-feira de doença súbita numa peregrinação a Santiago de Compostela, revelou hoje a autarquia portuguesa.
Nascido a 10 de Março de 1954 e formado pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, Rui Lacerda dirigia o gabinete RDLM Arquitectos Lda., que, fundado pelo seu pai, fica agora entregue à terceira geração da mesma família.
Para o presidente da Câmara Municipal de Espinho, Joaquim Pinto Moreira, o arquitecto era "um orgulhoso e empenhado espinhense, que colocou o seu talento e a sua generosidade ao serviço da valorização urbanística da cidade, pelo que essa ficará seguramente mais pobre sem o seu contributo".
"Perdi um amigo e Espinho perdeu um dos grandes amantes da cidade", declarou o autarca à Lusa. "Nos últimos anos desenvolvemos uma estreita relação profissional e pessoal, de grande confiança e entendimento mútuo, e guardo as mais gratas recordações desse convívio, bem como das imensas qualidades humanas, cívicas e profissionais que demonstrou", realça.
Na sua cidade natal, Rui Lacerda foi autor do Auditório de Espinho e edifícios como o Casino e a Escola Secundária Manuel Laranjeira.
O autor do Centro Multimeios de Espinho também partilhou com o gabinete espanhol Mangado y Asociados o projecto atualmente em curso para requalificar a alameda que em 2008 foi deixada vaga à superfície após o enterramento da linha férrea do Norte.
Já no resto do país, destacam-se entre os seus trabalhos o Hotel-Casino de Chaves e a Escola Secundária Augusto Gomes, em Matosinhos, assim como o design interior do Casino de Vilamoura e do Hotel-Casino do Algarve.
No Brasil, por sua vez, foi co-autor com o Estúdio 41 de três centros de congressos, nomeadamente em Paraty, Nova Friburgo e Cabo Frio.
Segundo a Câmara de Espinho, ainda não há informação quanto às exéquias fúnebres em honra do arquitecto, dada a maior complexidade dos trâmites a cumprir pelo facto de o seu falecimento se ter verificado em Espanha.
Arquitecto de Espinho morre em peregrinação a Santiago de Compostela
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