Margarida Blasco garante que esteve sempre em contacto com o primeiro-ministro e que, em conjunto, o governo decidiu, no sábado, declarar a situação de alerta entre os dias 15 e 17 de setembro.
Nos últimos cinco dias arderam 94.146 hectares em Portugal. A informação foi avançada por Margarida Blasco, Ministra da Administração Interna, que falou pela primeira vez ao país desde que os incêndios que se têm sentido no norte do país começaram.
Lusa
Na Sede Nacional da Proteção Civil, em Carnaxide a ministra destacou a grande mobilização para o combate dos incêndios e negou que tivesse o telefone desligado quando a presidente da Câmara Municipal de Arouca lhe ligou. "O número não era meu", respondeu aos jornalistas garantindo ainda que o secretário de Estado já falou com a autarca, assim como com outros autarcas do país.
Na passada noite de quinta-feira, dia 12, o MAI foi informado sobre a possibilidade de agravamento do clima com especial preocupação para os dias 17 e 18. O estado de alerta foi imediatamente elevado para amarelo, a GNR reforçou o patrulhamento florestal e passaram a ser emitidas mensagens de alerta nas autoestradas.
Margarida Blasco garante que esteve sempre em contacto com o primeiro-ministro e que, em conjunto, o governo decidiu, no sábado, declarar a situação de alerta entre os dias 15 e 17 de setembro e refere que ainda não é tempo de avaliar a resposta dada aos incêndios, o importante agora é controlar a situação defende.
A responsável política reforçou que a "situação, não estando ainda resolvida", regista "alguma acalmia" e afirmou que "nestes dias mais críticos tivemos o maior dispositivo de combate de incêndios alguma vez mobilizado no nosso país".
A ministra anunciou ainda a criação de uma equipa de investigação especial para destrinçar os incêndios por negligência dos incêndios com origem criminosa. A primeira reunião acontece já na próxima segunda-feira pelas 15h30 e conta com a participação do Ministério Público, da Polícia Judiciária e das forças de segurança. Nesta primeira reunião marcaram também presença o primeiro-ministro, a Procuradora-Geral da República, a ministra da Justiça, a ministra da Administração Interna, o diretor nacional da Polícia Judiciaria, o comandante-geral da GNR e o diretor nacional da PSP.
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