Em causa estão as declarações de Miguel Guimarães na segunda-feira, que garantiu que o director clínico do Hospital de Gaia e os 51 chefes de equipa do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho abandonam funções em 6 de Outubro se o Governo não der nenhum "sinal positivo"
O primeiro-ministro, António Costa, garantiu esta terça-feira que o compromisso do Governo com a saúde "não é de palavras, é real", afirmando que não dialoga com o bastonário da Ordem dos Médicos, mas com os portugueses.
"O meu diálogo não é o com o bastonário. O meu diálogo é com os portugueses e o que eu digo aos portugueses é o que o nosso compromisso com a saúde e com a defesa do Serviço Nacional de Saúde é sagrado e não é de palavras, é concreto", afirmou António Costa, em Melgaço, distrito de Viana do Castelo.
Na segunda-feira, o bastonário dos Médicos referiu que o director clínico do Hospital de Gaia afirmou que ele e os 51 chefes de equipa do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho abandonam funções em 6 de Outubro se o Governo não der nenhum "sinal positivo"
Questionado sobre os problemas existentes naquela unidade hospitalar, o primeiro-ministro disse não comentar caso a caso.
"Acho estranho que quem esteve tão calado quando houve um corte de 1% do PIB no investimento na saúde esteja agora tão agressivo quando invertemos a política: em vez de cortar investimos, em vez de não contratar, contratamos (...) e assim vamos continuar a trabalhar", disse.
O primeiro-ministro afirmou que "mais 9.000 profissionais não é uma abstracção", sublinhando serem profissionais que "não estavam no Serviço Nacional de saúde e agora estão".
Costa falava aos jornalistas à margem da inauguração da escola EB 2,3 e secundária de Melgaço, cuja requalificação representou um investimento de 1,3 milhões de euros.
António Costa diz que não dialoga com bastonário dos Médicos mas com os portugueses
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.