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Gestão financeira da ENB e contratações de quadros levadas a cabo pelo presidente estão a ser alvo de uma auditoria.
O presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) defendeu esta quarta-feira que as contas da Escola Nacional de Bombeiros devem ser clarificadas "urgentemente" e considerou que esta deve ser gerida exclusivamente pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
Fernando Curto reagia assim, em declarações à agência Lusa, à notícia avançada hoje pelo Jornal de Notícias (JN) que indica que a gestão financeira da Escola Nacional de Bombeiros, em Sintra, bem como as contratações de quadros levadas a cabo pelo presidente, José Ferreira, estão a ser alvo de uma auditoria que deverá estar terminada no final de março.
Em causa, segundo o jornal, estarão suspeitas de má aplicação de fundos públicos e eventuais desvios para fins não contratados do orçamento da instituição (propriedade da Liga dos Bombeiros Portugueses e da ANPC), que atinge mais de 19 milhões de euros anuais.
"Já há muito tempo que a ANBP defende que a escola não deve pertencer, não deve ser gerida pela Liga dos Bombeiros ou sequer administrada por nenhuma instituição. A escola foi concebida como uma instituição pública sob tutela integral da ANPC, que poderá ter a liga ou outra associação nos órgãos para poderem acompanhar, opinar e não na perspetiva de pagar", disse Fernando Curto.
Na opinião do presidente da ANBC, a Proteção Civil e o Ministério da Administração Interna (MAI) devem "clarificar a situação urgentemente".
"A ANPC paga tudo e a liga administra uma coisa que é paga pelo erário publico. […] Estamos a falar de 19 milhões de euros. É muito dinheiro para um orçamento de uma escola nacional tendo em conta a sua mais-valia", disse.
De acordo com Fernando Curto, a Liga de Bombeiros não pode ter o monopólio de uma coisa que é pública.
"A ANBP não tinha conhecimento desta auditoria, mas temos sido críticos ao longo do tempo no que diz respeito à escola, que consideramos devia ser exclusivamente da ANPC", realçou.
No entendimento do presidente da ANBP, a escola deveria ser transformada "num polo de formação académica, de progressão na carreira, de academia, de onde pudessem sair comandantes".
"Andamos a pedir um comando único nos bombeiros, mas não temos estrutura formativa para formar os comandantes. Por isso, defendemos que a escola deve ser abrangente: para bombeiros e proteção civil. Aproveitar recursos e meios que permitam que toda a proteção civil tenha um polo de formação credível", disse.
A Lusa tentou, sem sucesso, obter mais informações junto do MAI.
De acordo com o JN, a auditoria incide nas contas de 2015, 2016 e 2017, e está a ser realizada pela Proteção Civil após uma denúncia.
O jornal diz que a auditoria "financeira" e ao "funcionamento" da Escola Nacional de Bombeiros foi pedida pelo presidente da Proteção Civil, Mourato Nunes, em maio de 2018, e deveria ter terminado em dezembro do ano passado.
ANBP defende clarificação urgente das contas da Escola de Bombeiros
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