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Ana Jorge: “Um gestor nosso foi recebido com uma arma no banco do carro"

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 02 de abril de 2025 às 23:00

Ex-provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa afirma que a sua exoneração elo governo da AD foi um "saneamento político". Ana Jorge critica cortes cegos da atual gestão e a perda de autonomia financeira da Santa Casa. E conta o caos que descobriu no Brasil, entre a falta de contas e uma arma no banco de um carro.

Passou quase um ano desde a sua saída e Ana Jorge não esconde a amargura sobre como foi afastada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa pela ministra Maria do Rosário Palma Ramalho e o governo da AD. Percebe-se que gostaria que os partidos não deixassem cair a Comissão de Inquérito sobre a Santa Casa e que continua a acompanhar a instituição para onde sonhou, quando era jovem, que ia trabalhar como pediatra após a reforma. Acabou por ir, mas como provedora – o cenário que encontrou não foi de sonho.

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