A gestora tem até meados de novembro para entregar um relatório inicial.
O presidente do Conselho de Administração da ANA garantiu hoje que a gestora aeroportuária vai cumprir escrupulosamente os prazos para candidatura à construção do Aeroporto Luís de Camões, no Campo de Tiro de Alcochete.
A garantia foi dada por José Luís Arnaut, que participava num debate sobre os desafios da aviação e da ferrovia, no âmbito da 7.ª Cimeira do Turismo Português, em Mafra, com o presidente da TAP, Luís Rodrigues, e o presidente da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento dos Sistemas Integrados de Transporte, Fernando Nunes da Silva.
"[Vamos] cumprir escrupulosamente e em tempo, […] o interesse também é nosso, dentro do tempo possível e legal nós vamos cumprir", respondeu o presidente da ANA – Aeroportos de Portugal, quando questionado sobre se a gestora aeroportuária vai cumprir as etapas definidas pelo Governo para a apresentação da candidatura à construção do novo aeroporto.
Em maio, quando o executivo de Luís Montenegro anunciou a decisão de construir a nova infraestrutura no Campo de Tiro de Alcochete, foi definido também que o Governo faria o pedido de preparação de candidatura à ANA no prazo de 30 dias e, depois, a gestora teria seis meses para elaborar um relatório inicial, que deverá ser entregue até meados de novembro.
"O tempo da discussão acabou, agora estamos no tempo da realização e vamos entrar a seguir no tempo da construção", realçou José Luís Arnaut.
O líder da ANA sublinhou que o novo aeroporto terá de ter acessibilidades e é esse trabalho sobre a interligação que está a ser feito.
"A relação do ponto de vista técnico com as diversas entidades, e em particular com o Governo, é, digamos, muito boa, e estamos todos empenhados em resolver no mais curto espaço de tempo, respeitando todas as etapas negociais e legais que têm de ser cumpridas", adiantou.
Já sobre o alargamento do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, José Luís Arnaut considerou que "poderá haver algumas hipóteses de crescimento", mas está-se a atingir o limite máximo possível.
"Eu acho que o crescimento de dois dígitos desapareceu, estamos a lutar arduamente para que o crescimento seja de um dígito, isto é onde estamos neste momento", explicou.
Já questionado sobre a privatização da TAP, principal utilizador do aeroporto de Lisboa, o presidente da ANA defendeu que "não há sistema de aviação em Portugal como está pensado" sem a TAP e considerou "é uma questão até de soberania nacional".
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