Nascido em 01 de janeiro de 1936, em Lisboa, Álvaro Roque de Pinho Bissaia Barreto teve a sua formação profissional como engenheiro civil, no Instituto Superior Técnico.
Álvaro Barreto, que morreu esta segunda-feira aos 84 anos, foi um dos recordistas de presença no Governo e trabalhou com seis primeiros-ministros, de Sá Carneiro a Mário Soares e a Cavaco Silva. Filiado no PSD, Álvaro Barreto foi ministro de sete governos constitucionais, com Francisco Sá Carneiro, Carlos Alberto Mota Pinto, Francisco Pinto Balsemão, Mário Soares, Cavaco Silva (duas vezes) e Pedro Santana Lopes.
Na nota em evocou "o seu legado", a direção do PSD, liderada por Rui Rio, recordou ter tutelado, ao longo da sua carreira, seis pastas diferentes, da Indústria, da Agricultura, da Integração Europeia, do Comércio e Turismo, das Atividades Económicas e do Trabalho. A última vez que esteve no Governo foi de 2004 a 2005, como ministro de Estado, da Economia e do Trabalho, e "número dois" de Pedro Santana Lopes, que liderou o executivo que se sucedeu à saída de Durão Barroso para presidente da Comissão Europeia.
Nascido em 01 de janeiro de 1936, em Lisboa, Álvaro Roque de Pinho Bissaia Barreto teve a sua formação profissional como engenheiro civil, no Instituto Superior Técnico. Aos 23 anos teve o seu primeiro trabalho enquanto gestor, na Profabril, tendo posteriormente figurado nos Conselhos de Administração da Lisnave e da Setenave, durante nove anos até 1978.
Na política, estreou-se no Governo à frente de ministérios como o da Indústria e Tecnologia (1978/79), Indústria e Energia (1980), Integração Europeia (1981), Comércio e Turismo (1983) e Agricultura (1984/90). Depois de ter sido deputado à Assembleia da República pelo PSD, Álvaro Barreto dedicou 14 anos à gestão de empresas, passando pela TAP, pela Sonae e pela Portugália, entre outras, antes de regressar em 2004.
Também desempenhou cargos de direção em empresas como a mineira Somincor, a Tejo Energia, a Nutrinveste (grupo José de Mello), a Portugália e a Portucel. Na legislatura entre 1991 e 1995, durante o segundo Governo de maioria absoluta de Cavaco Silva, Álvaro Barreto foi deputado no parlamento. No plano político, enquanto deputado, sobretudo na segunda metade dessa legislatura (1993/1995), destacou-se como um dos principais críticos da situação interna do seu partido e do executivo, a ponto de ter dito, numa entrevista, ser "necessário remodelar e reestruturar o Governo".
Álvaro Barreto, o ministro recordista de sete governos e seis primeiros-ministros
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"O cachecol é uma herança de família," contrapôs a advogada de Beatriz. "Quando o casamento terminou, os objetos sentimentais da família Sousa deveriam ter regressado à família."
O senhor Dr. Durão Barroso teve, enquanto primeiro-ministro, a oportunidade, de pôr as mãos na massa da desgraça nacional e transformá-la em ouro. Tantas capacidades, e afinal, nestum sem figos.
Frank Caprio praticava uma justiça humanista, prática, que partia da complexa realidade. Por isso, era conhecido ora como "o juiz mais gentil do mundo", ora como “o melhor juiz do mundo”.
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