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Alice Vieira, Jorge Palma e António Variações condecorados pelo PR

17 de novembro de 2020 às 16:10
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António Variações foi condecorado, a título póstumo, comendador da Ordem do Infante D. Henrique, bem como Jorge Palma. Alice Vieira foi distinguida como Grande-Oficial da Ordem da Instrução Pública

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou hoje a escritora Alice Vieira e os músicos Jorge Palma e António Variações, este a título póstumo, anunciou a Presidência da República.

Alice Vieira, 77 anos, jornalista e escritora, foi distinguida como Grande-Oficial da Ordem da Instrução Pública, condecoração que reconhece "altos serviços prestados à causa da educação e do ensino".

Em mais de quatro décadas de escrita, Alice Vieira publicou poesia e romance para adultos, mas é no universo infantojuvenil que a situam, com várias dezenas de livros, entre os quais "Rosa, minha irmã Rosa", "Úrsula, a maior", "Viagem à roda do meu nome" e "Meia hora para mudar a minha vida".

Em 1997, Alice Vieira foi condecorada com a Ordem do Mérito, no grau de Comendadora, pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio, juntamente com outras 31 personalidades femininas, no âmbito do Dia Internacional da Mulher.

Jorge Palma foi hoje condecorado comendador da Ordem do Infante D. Henrique, num ano em que celebrou o 70.º aniversário e os 45 anos da edição do primeiro álbum, "Com uma viagem na palma da mão" (1975).

Em setembro passado, Jorge Palma recebeu a medalha de mérito cultural da câmara de Lisboa, no final de um concerto para celebrar 70 anos. Na altura o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que estava na assistência, subiu ao palco para dizer que, atribuída esta distinção pela autarquia, "a seguir vai ser a homenagem nacional".

António Variações foi condecorado, a título póstumo, comendador da Ordem do Infante D. Henrique, tendo a distinção sido recebida por Jaime Ribeiro, um dos irmãos do músico.

Arrojado e irreverente, influenciado pelo fado, pela música popular e pelo pop rock, António Variações, barbeiro de profissão e artista de vocação, morreu aos 39 anos em junho de 1984.

O músico deixou apenas dois álbuns editados e várias canções que se inscrevem na história da música pop portuguesa, como "Canção do engate", "O corpo é que paga" e "Estou além".

A vida e a obra musical de António Variações deu origem a uma peça de teatro, a um filme de ficção, biografias, exposições, espetáculos e um álbum de reinterpretações, pelo projeto Humanos.

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