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Algarve: o cantor de reggaton e a câmara penhorada

Paulo Barriga
Paulo Barriga 11 de maio de 2023 às 07:00

Quase tudo é possível nas empresas municipais desta região, incluindo fazerem adjudicações aos próprios sócios, aos ex-administradores e à professora do presidente da câmara.

A 18 de agosto de 1998, em pleno clima de euforia em torno da Expo’98, entrou em vigor a lei que permitiu às autarquias constituírem empresas de foro municipal. Em 10 anos, foram criadas 249 entidades, um número que começou a cair após a entrada da Troika em Portugal, em 2011, ou porque eram redundantes, ou porque se revelaram sorvedouros financeiros até ao ponto em que tiveram de ser liquidadas.

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