Sábado – Pense por si

Alexandra Bento, a bastonária do silêncio na contestação à nova lei das ordens

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada 01 de julho de 2023 às 10:00

Todas as ordens criticaram duramente a reforma do Governo. Todas? Não. A dos Nutricionistas é acusada de “inércia” e de ser “permissiva” devido a conflito de interesses: Alexandra Bento é mulher do ministro.

Tem havido um silêncio da Ordem dos Nutricionistas (ON), que contrasta até com o que tem sido o posicionamento público de outras ordens. Aparentemente, numa atitude de não fazer barulho e estar com o Governo. O discurso da bastonária, quando o há, é permissivo com a conduta governativa. Temíamos que isto pudesse acontecer, e está a acontecer”: a acusação é da nutricionista Liliana Sousa. Que escreveu já dois textos muito críticos da atuação de Alexandra Bento, a atual bastonária, falando na “evidência dos factos e da ausência dos atos” e no “ensurdecedor silêncio” da estrutura e apontando à situação de conflito de interesses de Alexandra Bento, casada com o ministro da Saúde, Manuel Pizarro. “Quando o ministro foi nomeado, esperávamos que pudesse ter colocado o lugar à disposição, mas não aconteceu. Agora, vemos a confirmação desse conflito de interesses”, diz àSÁBADOLiliana Sousa, que anunciou a intenção de se candidatar à sucessão na Ordem, no outono.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Cuidados intensivos

Filmes do desassossego

Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.

A lagartixa e o jacaré

Quando o valor das notícias desaparece

Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso