Números do Instituto Nacional de Estatística indicam que a taxa de abandono escolar desceu de 12,6% em 2017 para 11,8% no ano passado.
O abandono escolar atingiu, no ano passado, o valor mais baixo de sempre, tendo descido de 12,6% em 2017 para 11,8% no ano passado, indicam dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em 2011, mais de um em cada cinco jovens abandonavam a escola antes de terminar os estudos (23%), mas, em sete anos, dados do INE indicam que verificou-se uma redução de mais de dez pontos percentuais.
Em comunicado enviado à agência Lusa, o Ministério da Educação congratula-se com este valor, referindo que foi alcançado um "mínimo histórico", indicando que esta era "uma das grandes vulnerabilidades do sistema educativo português, com profundos impactos também ao nível do crescimento económico e da igualdade de oportunidades".
O Governo sublinha que o novo mínimo histórico era "um dos principais objectivos para a actual legislatura" e que "estes resultados devem-se, em primeira instância, a todos os que trabalham diariamente nas escolas, comprometidos com o desígnio de construção de uma escola inclusiva, que garante acesso à educação e ao sucesso educativo".
A descida da taxa de abandono não está ainda a cumprir os objetivos apontados na Estratégia Europa 2020 da Comissão Europeia - que estabelece como meta a redução para os 10% na taxa de abandono escolar até 2020 - e o Ministério da Educação refere que não irá descansar "enquanto houver jovens que abandonam a escolaridade obrigatória".
Abandono escolar atinge "minimo histórico" em 2018
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.