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A história de amor do banqueiro Jardim Gonçalves e Assunção

Ana Taborda
Ana Taborda 11 de fevereiro de 2020 às 07:00

Viram-se pela primeira numa estação de comboios. Até à morte dela – no dia 7 de fevereiro, aos 85 anos – Jardim poucas vezes se separou da mulher que trouxe os colégios da Opus Dei para Portugal

Quando se viram pela primeira vez, na estação de comboios de São Bento, não sabiam sequer o nome um do outro. Em maio de 1957, Maria Assunção, então professora de matemática, vivia em Lisboa, num quarto frugal, pertença de uma ordem religiosa feminina. O jovem Jorge, ainda no terceiro ano de engenharia, estudava e vivia em Coimbra. Ambos estavam ali a despedir-se dos grupos católicos a que pertenciam, mas o encontro não foi igual para os dois: se Jardim Gonçalves reparou logo na mulher com quem, cinco anos mais tarde, viria a casar, Assunção "não o olhara sequer", "[Jardim] passou-lhe totalmente despercebido", conta à sua biografia, Jorge Jardim Gonçalves – O Poder do Silêncio.

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