Sábado – Pense por si

As manobras do advogado de Angola

António José Vilela , Carlos Rodrigues Lima 18 de janeiro de 2018 às 07:00

Paulo Blanco tinha um plano para criar um banco no Dubai, teve acesso a escutas telefónicas de um processo que estava no DCIAP e mandou-as para Angola e sugeriu que a Sonangol controlasse contas de alguns clientes do BCP

As buscas ao escritório do advogado Paulo Amaral Blanco, que nos últimos anos representou várias figuras do estado angolano, como Manuel Vicente, revelaram aos investigadores da "Operação Fizz" um manancial de informação: nos documentos apreendidos ao advogado acusado de corrupção activa, consta um plano para a criação de um banco no Dubai, um carta para o procurador-geral de Angola, José Maria de Sousa, revelando-lhe uma escuta telefónica de um processo que corria no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e um documento onde se sugere que a Sonangol controle as contas de alguns clientes do Millennium BCP, já que era accionista maioritária.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais