Papa lança críticas à eutanásia e aborto durante discurso em Lisboa
Francisco criticou a "cultura do descarte da vida" em que tudo é "cheio de soluções cómodas".
O Papa Francisco criticou esta quarta-feira as "leis sofisticadas da eutanásia", no seu primeiro discurso em Portugal no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), referindo-se também ao aborto.
No Centro Cultural de Belém, em Lisboa, ao lado do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e tendo na assistência o primeiro-ministro, António Costa, e outros ministros do seu Governo, o chefe de Estado do Vaticano considerou que a vida humana está colocada "em risco por derivas utilitaristas que a usam e descartam".
"O mundo evoluido de hoje vive de forma paradoxal e olha para a vida humana muitas vezes do ponto de vista utilitário. Usam e dercartam. Vivemos a cultura do descarte da vida", afirmou Francisco seguindo dizendo "como é fácil o acesso à morte, cheio de soluções cómodas".
Em Portugal, foi promulgada em 16 de maio pelo Presidente da República o decreto que despenaliza a morte medicamente assistida.
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