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Morreram 16 pessoas nas praias portuguesas entre maio e agosto

Lusa 02 de setembro de 2025 às 22:13

A Autoridade Marítima Nacional registou, entre maio e agosto, 1.007 salvamentos, 3.561 ações de primeiros-socorros e 16 vítimas mortais nas praias portuguesas

A Autoridade Marítima Nacional informou hoje que 16 pessoas morreram nas praias portuguesas entre maio e agosto, 10 delas por afogamento.
Praias sem vigilância
"Quatro meses decorridos da Época Balnear 2025, a Autoridade Marítima Nacional registou, entre 01 de maio e 31 de agosto, 1.007 salvamentos, 3.561 ações de primeiros-socorros e 16 vítimas mortais nas praias portuguesas", refere a entidade num comunicado enviado hoje à Lusa. Durante a época balnear, cinco pessoas morreram por afogamento, em zonas marítimas não vigiadas: Rio Douro, no Cais de Gramido (distrito do Porto), no Rio Minho, (distrito de Viana do Castelo) e na Praia de Armação de Pera, no Algarve. Fora da época balnear, em maio, duas crianças morreram afogadas, na Praia de Pedrógão (distrito de Leiria), na altura sem vigilância. Dentro da época balnear, três pessoas morreram por afogamento, em praias vigiadas: a Praia de Carcavelos (distrito de Lisboa), a Praia do Titan (distrito do Porto) e a Praia Formosa, no Funchal, na Ilha da Madeira. A Autoridade Marítima registou ainda quatro mortes por doença súbita na Praia de Cabanas de Tavira e na Praia de Monte Gordo, ambas no Algarve e vigiadas. Na Praia do Porto de Mós, em Lagos, também na região algarvia, morreu uma pessoa por doença súbita e outra em Setúbal, na Praia da Figueirinha, sendo que ambos os locais tinham vigilância. No norte do país, na praia de São Martinho do Porto morreu uma pessoa por doença súbita. De acordo com o balanço da Autoridade Marítima, morreu uma pessoa por causas desconhecidas no rio Douro, na Montante Ribeira de Abade. Contactada pela Lusa, a Autoridade Marítima Nacional apelou à frequência de praias vigiadas, destacando que sete dos dez afogamentos ocorreram em zonas sem vigilância. A entidade pede ainda às pessoas que respeitem as bandeiras expostas e os vigilantes das praias, sendo estes nadadores salvadores, autoridades, entre outros responsáveis. A autoridade marítima informou ainda que é necessária a "vigilância permanente às crianças", alertando para as duas crianças que morreram, na Praia de Pedrógão, no distrito de Leiria, em maio. A época balnear termina no final de setembro.
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