Marques Mendes: "Lisboa deverá ficar em situação de alerta na próxima semana"
Comentador aponta que o concelho já ultrapassou os 120 casos por 100 mil habitantes e este número ainda vai subir nos próximos dias, com o maior número dos novos casos a ser registado nas freguesias do centro de Lisboa e na faixa etária dos 20/40 anos.
A situação da pandemia da covid-19 em Lisboa está a agravar-se e na próxima semana o concelho de Lisboa deverá ficar em situação de alerta. A informação foi avançada pelo comentador Luís Marques Mendes, na SIC, referindo que o concelho já ultrapassou os 120 casos por 100 mil habitantes e este número ainda vai subir nos próximos dias.
"Não é uma situação grave em termos de saúde pública. Mas não é boa para a imagem da capital, desde logo no plano turístico", avançou o antigo líder parlamentar e presidente do PSD, atualmente conselheiro de Estado de Marcelo Rebelo de Sousa. A boa notícia, diz, é que nos concelhos limítrofes a situação está "controlada", mas refere que o maior número dos novos casos é nas freguesias do centro de Lisboa e na faixa etária dos 20/40 anos.
Sobre a vacinação contra a covid-19, Marques Mendes refere que está em curso uma mudança no plano de vacinação, numa altura em que já foram administradas 5 milhões de doses de vacinas. "As faixas etárias até aos 60 anos estão globalmente vacinadas, pelo menos, com uma dose. Ou seja: os maiores grupos de risco estão vacinados. Está cumprida a primeira grande missão da vacinação", afirmou.
Com a nova mudança, o objetivo passa por chegar ao maior número de pessoas e não perder as vacinas que existem face ás suas limitações etárias. "Vamos passar a ter, relativamente em simultâneo, três novas fases: a vacinação dos 50/60; dos 40/50; dos 30/40."
O comentador saudou a meta traçada pelo coordenador Gouveia e Melo de ter até 8 de Agosto 70% da população vacinada, mas indicou que, se a vacina da Johnson & Johnson fosse aplicada também a pessoas abaixo dos 50 anos (como sucede na maioria dos países), atingiríamos a imunidade de grupo em Julho - um mês antes do previsto. "Não era mau que as autoridades repensassem a situação", disse.
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