Secções
Entrar

João Rendeiro: "Erro de advogado" fez com que mulher guardasse obras de arte

SÁBADO 11 de novembro de 2021 às 21:14

Banqueiro do BPP, que fugiu de Portugal, iliba a mulher das responsabilidades relativas às obras de arte.

João Rendeiro, que fugiu de Portugal por ter sido condenado a cinco anos e oito meses de prisão efetiva, diz que a sua mulher ter sido nomeada fiel depositária de obras de arte arrestadas foi "um erro de advogado".

CM

O antigo presidente do Banco Privado Português (BPP) prestou declaraçõesao site SAPO24. "Como é evidente, era fiel depositária só de nome. Aliás, pensava que já não era."


"Um advogado foi instruído para passar a guarda dos bens para meu nome. Fê-lo num processo, mas esqueceu-se de o fazer neste. A Maria ficou apenas como fiel depositária porque, na altura, eu estava no estrangeiro", afirmou, assumindo responsabilidades sobre alegadas falsificações ou descaminho de obras de arte. "O que quer que houvesse foi responsabilidade minha."

Maria de Jesus Rendeiro, mulher de João Rendeiro, foi detida e colocada em prisão domiciliária, depois de o Tribunal de Instrução Criminal ter considerado que existia perigo de fuga, de perturbação doi inquérito e de continuação da atividade criminosa.


Pelo menos oito obras de arte não foram encontradas na casa de Rendeiro, tendo sido encontrados sinais de falsificação noutras três obras. 

Artigos Relacionados
Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela