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Debate. Seguro e o Almirante no chiqueiro da pequena política
Num dos debates mais duros destas Presidenciais, os dois candidatos preferiram desqualificar o adversário a falar do País.
Dezasseis minutos. Novecentos e sessenta segundos. Mais coisa menos coisa, o tempo de um intervalo de um jogo de futebol. Foi preciso todo este tempo para que Henrique Gouveia Melo e António José Seguro decidissem dizer alguma coisa sobre o País, o lugar de Portugal no mundo ou o futuro. Até aí, entretiveram-se a degladiar-se à frente das câmeras.
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DR
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O embaraço
Henrique Gouveia e Melo queria muito atacar António José Seguro, fosse da forma que fosse, e isso ficou visível em todo o debate. A dado momento, conseguiu dizer a seguinte frase: “O senhor representa uma fação do PS, nem sequer representa o PS todo.” As dúvidas estão por responder: há algum candidato que represente o PS todo? O “independente” Gouveia e Melo é esse candidato que representa o PS todo? E desde quando é que representar o PS todo é essencial para se ser Presidente da República (quanto mais um bom Presidente da República)?KO:
Se os adversários o acusam de estar politicamente impreparado, e de não fazer ideia de como lidar com os movimentos das várias peças do xadrez político, Gouveia e Melo não se ajuda a si mesmo. Quando criticava Seguro por não ter votado contra um Orçamento do Estado de Passos Coelho, num País que entrara pouco antes em assistência financeira para pagar salários e pensões (depois do mandato de um antigo líder socialista, José Sócrates), o Almirante confrontava Seguro por ter viabilizado um “Orçamento do Estado com leis inconstitucionais”. Estava dado o flanco: “Está a ver como não sabe? O Orçamento do Estado não tem leis, o Orçamento do Estado é uma lei”. Recuo, reconhecimento do erro e tentativa de defesa: “Está outra vez a atacar com o pormenorzinho”. Talvez seja um "pormenorzinho". Para um candidato insistentemente acusado de inabilidade política, não foi bom.Artigos Relacionados
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