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Cristas: "A minha candidatura nunca esteve dependente do apoio do PSD"

16 de janeiro de 2017 às 19:15

"A minha candidatura nunca esteve dependente do apoio do PSD ou de qualquer outro partido, nem nunca esteve nessa expectativa", disse a líder do CDS

A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, disse hoje que respeita a decisão do PSD de concorrer sozinho em Lisboa nas próximas autárquicas, sublinhando que a sua candidatura nunca esteve dependente do apoio dos sociais-democratas.

"O que sinto é que temos caminhos diferentes e que, aliás, tinha-o dito quando apresentei a minha candidatura, sublinhando que era aberta a poder fazer parte de um programa conjunto com o PSD ou com outros partidos, mas que respeitava o próprio entendimento do PSD", disse Assunção Cristas após a visita que efetuou hoje ao Hospital do Barlavento, em Portimão, no Algarve.

A líder do CDS-PP disse que respeita a decisão do PSD em apresentar agora uma candidatura própria, e assegurou que irá continuar a trabalhar com grande entusiasmo e empenho.

"Vamos continuar da forma empenhada e entusiasmada como o temos feito desde Setembro", sublinhou Assunção Cristas, acrescentando que está "de consciência muito tranquila" ao comunicar ao PSD a intenção de avançar com a candidatura a Lisboa.

"Nesta matéria, não tenho nenhum tipo de problema e, aliás, tenho uma consciência muito tranquila com o sentido de que fiz tudo aquilo que devia ser feito no tempo próprio, respeitando o facto do PSD ter 'timing' próprio e, tal como se viu agora, o seu próprio caminho", destacou.

"A minha candidatura nunca esteve dependente do apoio do PSD ou de qualquer outro partido, nem nunca esteve nessa expectativa", concluiu.

Assunção Cristas visitou hoje o Hospital do Barlavento, em Portimão, onde esteve reunida com as administrações do Centro Hospitalar do Algarve e da Administração Regional de Saúde do Algarve.

"Fizemos a avaliação do que são as maiores necessidades deste centro hospitalar e o que me foi transmitido é que existe uma necessidade recorrente de falta de profissionais de saúde, principalmente ao nível de médicos especialistas", indicou Assunção Cristas.

Segundo a líder centrista, a falta de recursos humanos, "transmite-se depois na prestação de serviços de qualidade, nas várias áreas da medicina".

"É uma matéria que vamos acompanhar com atenção. Temos de perceber se nesta região há um desenvolvimento económico sustentável, duradouro e relevante que permita que uma família inteira se desloque. Por vezes, o médico até teria disponibilidade, mas depois o cônjuge não consegue encontrar o emprego relativo à sua actividade para aqui desenvolver o seu trabalho", concluiu.

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