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Covid-19: Portugal com 59.434 infeções e 145 mortes na última semana

Diogo Barreto 16 de abril de 2022 às 11:11

O número de casos confirmados de infeção desceu 2.528 em relação à semana anterior, registando-se também uma redução de sete mortes na comparação entre os dois períodos.

Portugal registou, na semana de 05 a 11 de abril, 59.434 casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, 145 mortes associadas à covid-19 e um aumento de doentes internados, indicou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).

REUTERS/Pedro Nunes

Segundo o boletim epidemiológico semanal da DGS, o número de casos confirmados de infeção desceu 2.528 em relação à semana anterior, registando-se também uma redução de sete mortes na comparação entre os dois períodos.

Quanto à ocupação hospitalar em Portugal continental por covid-19, em que a DGS passou a divulgar às sextas-feiras os dados dos internamentos referentes à segunda-feira anterior à publicação do relatório, o boletim indica que, na passada segunda-feira 11 de abril, estavam internadas 1.172 pessoas, mais 62 do que no mesmo dia da semana anterior, das quais 60 doentes em unidades de cuidados intensivos, valor sem alterações.

A mortalidade específica por covid-19 está estável em Portugal, mas continua com valores acima do limiar definido a nível europeu, avança o relatório semanal sobre a situação epidemiológica do país hoje divulgado.

Este indicador do ECDC de 20 mortes por um milhão de habitantes a 14 dias constitui uma das referências determinadas pelo Governo para o país passar para um nível sem restrições de controlo da pandemia.

Relativamente à pressão da pandemia sobre os serviços de saúde, os dados do INSA e da DGS indicam que o número de doentes com covid-19 internados em cuidados intensivos corresponde a 23,5% do valor considerado crítico de 255 camas ocupadas nessas unidades, indicador que também apresenta uma tendência estável.

Segundo o relatório, os hospitais das regiões Centro e Norte são os que registam maior ocupação das unidades de cuidados intensivos, mas ainda com valores distantes dos respetivos níveis de alerta.

A DGS e o INSA referem também que a percentagem de testes positivos para o coronavírus SARS-CoV-2 foi de 21,8% entre 05 e 11 de abril, acima do limiar dos 4% e registando uma "inversão da tendência decrescente que se vinha a observar" neste indicador.

O relatório avança que as pessoas com um esquema vacinal completo contra a covid-19 tiveram um risco de internamento duas a quatro vezes inferior do que as não vacinadas entre o total de infetados com o SARS-CoV-2 em fevereiro.

"Em março de 2022, na população com 80 e mais anos, a dose de reforço reduziu o risco de morte por covid-19 em três vezes em relação a quem tem o esquema vacinal primário completo", adianta ainda a autoridade de saúde.

A análise dos diferentes indicadores indica que Portugal regista uma "transmissibilidade muito elevada" do coronavírus SARS-CoV-2, mantendo a tendência decrescente.

"O sistema de saúde apresenta capacidade de acomodar um aumento de procura por doentes com covid-19", refere o documento, que aconselha a ser mantida a vigilância da situação epidemiológica no país, assim como as medidas de proteção individual nos grupos de maior risco e a vacinação de reforço.

A covid-19 é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

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