Chega expulso de faculdade. Rita Matias quer apresentar queixa-crime
Grupo do Chega gerou protestos dentro da FCSH-UNL após ter distribuído panfletos contra o ativismo climático numa semana em que houve várias ações da Greve Climática Estudantil em faculdades. PSP foi chamada.
Esta quinta-feira, 16, um grupo de militantes do Chega - incluindo a deputada Rita Matias - foi expulso da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa (UNL).
A deputada do Chega disse aoDiário de Notíciasque vai apresentar queixa-crime por agressões, algo não confirmado pelos testemunhos recolhidos pela imprensa no local.
De acordo com o jornalPúblico, o Chega estava a distribuir panfletos contra o ativismo climático que satirizavam o movimento e uma ativista do Climáximo. A ação desta quinta-feira ocorreu numa semana em que o movimento Greve Climática Estudantil (GCE) avançou com iniciativas em várias faculdades que acabaram com a detenção de ativistas na FCSH-UNL e na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa.
Quando o Chega estava a distribuir panfletos, os ativistas exigiram a sua retirada. A pedido de Rita Matias, a PSP entrou no recinto da faculdade para identificar ativistas, acusando-os de provocar "empurrões, pontapés, cuspidelas", o que os ativistas negam, acusando por sua vez elementos do Chega de ter feito comentários xenófobos.
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