Caso do lítio e do hidrogénio. João Tiago Silveira também é arguido
Segundo o despacho entregue na quarta-feira às defesas dos arguidos existem neste momento nove implicados.
O ex-secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros e da Justiça do governo de Sócrates, João Tiago Silveira, foi constituído arguido na investigação que originou a demissão do primeiro-ministro.
A informação de que o advogado sócio da Morais Leitão faz parte da lista de nove arguidos que constam do despacho entregue na quarta-feira às defesas dos suspeitos já detidos foi avançada peloECO.
O mesmo jornal avança que o próprio João Tiago Silveira confirmou que foi constituído arguido e que afirmou: "Guardarei os meus comentários para a sede e momento próprios, se e quando me confrontarem com os factos concretos". Mas garantiu: "ao longo da minha vida profissional, nunca confundi o exercício de funções públicas e de funções privadas, em particular da profissão de advogado", "há uma nota comum em toda a minha carreira, no setor público e no setor privado: a honestidade e o estrito respeito pela legalidade".
Neste momento existem cinco arguidos detidos no caso de tráfico de influências para a concessão da exploração das minas de lítio e de hidrogénio, são eles: Diogo Lacerda Machado, advogado e padrinho de casamento de Costa; Vítor Escária, chefe de gabinete do primeiro-ministro; Rui Oliveira Neves, sócio da Morais Leitão e administrador da Start Campus; Afonso Salema, CEO da mesma empresa; e Nuno Mascarenhas, autarca de Sines.
Estão ainda envolvidos no caso João Galamba, ministro das Infraestruturas, a empresa Start Campus, e o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta.
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