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PSD pede audição urgente de ministro da educação e de reitor do Porto sobre alegadas pressões para entrada em medicina

Lusa 05 de setembro de 2025 às 15:33

Reitor da Universidade do Porto afirmou ter recebido pressões de "pessoas influentes" para deixar entrar na Faculdade de Medicina 30 candidatos que não tinham obtido a classificação mínima na prova.

O PSD pediu esta sexta-feira a audição parlamentar urgente do ministro da Educação e do reitor da Universidade do Porto para prestarem esclarecimentos sobre alegadas pressões no processo do concurso para acesso a medicina no ano letivo 2025/2026.
Faculdade de Medicina da Universidade do Porto DR
Apesar do pedido de audição, o PSD refuta no requerimento qualquer pressão, considerando que "o ministro da Educação, Ciência e Inovação nunca pressionou, de forma alguma, o Reitor a admitir aqueles candidatos de forma irregular, nem sugeriu qualquer solução que violasse o enquadramento legal em vigor". O pedido acontece depois de o semanário Expresso, na sua edição desta sexta-feira, ter noticiado que o reitor da Universidade do Porto afirmou ter recebido pressões de várias "pessoas influentes", sem adiantar nomes, para deixar entrar na Faculdade de Medicina 30 candidatos que não tinham obtido a classificação mínima na prova exigida no curso especial de acesso para licenciados noutras áreas. Num requerimento entregue esta sexta-feira na Assembleia da República, o Grupo Parlamentar do PSD requer a "audição urgente" do ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, e do reitor da Universidade do Porto, que identifica também como "membro do conselho estratégico do Partido Socialista", António Sousa Pereira. O PSD requer ainda a audição do diretor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Altamiro da Costa-Pereira. O objetivo é "prestarem esclarecimentos sobre o processo do Concurso Especial para Acesso a Medicina por Licenciados da Universidade do Porto para o ano letivo 2025/2026". Segundo a notícia do Expresso, o assunto chegou ao ministro da Educação, que ligou ao reitor a manifestar disponibilidade para que se criassem vagas extraordinárias de modo a que estes alunos (que não tinham obtido a classificação mínima na prova exigida no concurso especial de acesso para licenciados noutras áreas) tivessem lugar na Faculdade de Medicina. "É, por isso, falsa a acusação do Reitor da Universidade do Porto”, concluem os deputados sociais-democratas Pedro Alves, Inês Barroso e Ana Gabriela Cabilhas no requerimento entregue hoje na comissão parlamentar de Educação e Ciência.
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