A passagem de António Costa por França parecia mais uma mão cheia de pontos na sua popularidade. Mas acabou marcada pela polémica frase "É também uma oportunidade de trabalho para muitos professores de Português que (…) não têm trabalho em Portugal e podem encontrar trabalho aqui em França". Ou seja, Costa disse a mesmíssima coisa do que Passos Coelho em 2011 e só não foi arrasado como o antecessor porque tem consigo muitos dos que o atacaram. Desta vez, imagine-se, até Mário Nogueira, da Fenprof, compreendeu as palavras de António Costa, conseguindo assim, ao menos, manter a coerência de defender o indefensável. Pelo contrário, também não faltou agora quem no PSD atacasse Costa quando, claro, não o fez a Passos. Já o comentador Marcelo Rebelo de Sousa atacou o líder do seu partido, mas, para mais escudado na condição de Presidente, não vai, de certo, aplicar publicamente a mesma nota negativa.

Polémica? Passos estava certo e Costa também está

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