Sábado – Pense por si

Rui Hortelão
Rui Hortelão Director da SÁBADO
03 de novembro de 2016 às 09:35

Os direitos e os deveres na polémica da CGD

“Não pode estar à frente da Caixa Geral de Depósitos quem não quiser cumprir deveres de transparência”, frisou Catarina Martins. Ora, se Mário Centeno e António Costa insistirem na solução que criaram, como pode o Bloco manter o apoio ao actual Governo?

António Domingues foi convidado para assumir a presidência da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e tem toda a legitimidade para ter imposto condições à sua contratação. Os que o acompanharam fizeram o mesmo e têm, igualmente, todo o direito para o fazerem. As razões pelas quais os actuais gestores da CGD quiseram ser gestores públicos mas se recusam a aceitar uma das mais elementares regras só os próprios podem explicar. Já o que o Governo fez não tem qualquer explicação possível. Não pelo convite ou pelo salário atribuído, e já nem sequer por ter acedido a criar uma excepção sem precedentes para corresponder às condições que terão sido exigidas por António Domingues. Mas, acima de tudo, por ter escondido a sua opção e feito tudo sem a transparência e frontalidade que uma situação desta natureza exige.

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