Oração a Ivo Rosa (homilia da Nossa Senhora de Paris)
Perdoai as nossas ofensas prescritas, assim como nós perdoámos a posse de arma proibida ao senhor Perna (reco- mendável em motoristas diligentes) e o abuso de confiança do senhor Salgado (próprio dos ingénuos e pios).
Pai Ivo que estás no Ticão, santificado seja o Vosso nome de padroeiro do debate instrutório (e benzido seja o nome dos canonizáveis Zeinal Bava, Henrique Granadeiro, Ricardo Salgado, Carlos Santos Silva, Armando Vara, Joaquim Barroca, Rui Miguel Horta e Costa, José Paulo Pinto Sousa, Sofia Uva, daquele empresário luso-angolano com apelido deboîtedo Nordeste brasileiro, dochauffeurdos sacos carregadinhos daquilo que eu gosto "mas ó pá, não fales disso ao telefone" e de mais arguidos do que o Céu alberga arcanjos, ou albergará), venha a nós o Vosso reino da fantasia do Ministério Público - e dos indícios mais fortes do que os dentes daquele senhor do anúncio da pasta medicinal Couto, dos testemunhos beatificados e jamais feridos do pecado da autoincriminação, e da crença sagrada na amizade, na inocência humana, no bom samaritano, no coração de manteiga do Godzilla e na fofice do coelhinho da Páscoa; seja feita a Vossa vontade de pôr orelhas de burro no Rosário Teixeira e deixar fluir 32,3 milhões em numerário entre gente de bem, assim no seizième arrondissement como na Braancamp; das fotocópias de cada dia nos ilibes hoje.
Oração a Ivo Rosa (homilia da Nossa Senhora de Paris)
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