O País descobriu que tem uma população migrante invisível, escondida e vivendo em condições miseráveis. Na verdade, já podia ter descoberto há muito tempo se houvesse o mínimo de revolta e indignação ainda vivas com o destino dos seus semelhantes.
Sempre suspeitei que sim, mas posso estar enganado. Ao normal e não ao "novo normal", que é uma coisa demasiado circunstancial para, terminado ou domado o vírus, se manter. A inércia tem muita força, e por isso é que sempre que se "desconfina" alguma coisa as pessoas voltam a fazer o que faziam antes. Já podem visitar os idosos, já podem levar os filhos à escola, muitos nunca deixaram de trabalhar sem "tele" e muitos do teletrabalho vão voltar rapidamente aos empregos habituais. Vai haver uma certa relutância nos ajuntamentos, durante algum tempo, nas mesmas pessoas que vão demorar a andar sem máscara. As que cumpriram estritamente as regras ou que tiveram que estar em quarentena porque contactaram alguém doente ou adoeceram, ainda vão ficar por uns meses com os hábitos da pandemia todos, mas, pouco a pouco vão-nos perdendo. Mãos e superfícies sempre a ser alcoolizadas? Embora quanto às superfícies tudo indica que foi um excesso de cautela, vai também passar. Distanciação social? Vai permanecer alguma, sendo que na verdade houve muito menos do que se imagina. Beijos e abraços e outras proximidades, pelo menos em privado ou entre os jovens, também vai ser rápido.
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Os municípios portugueses têm tido um papel fulcral na promoção da saúde, do bem-estar e da inclusão. E é justamente neste âmbito que se destaca o contributo que a psicologia como ciência e profissão pode dar no cumprimento e na otimização dessa missão.
Quem rasga as vestes pelo perigo que o Chega possa representar para o regime não pode colocar-se na mesma posição e tentar, do outro lado, subverter o amado regime para travar o Chega.
O discurso de Donald Trump na AG da ONU foi um insulto às Nações Unidas, uma humilhação para Guterres, uma carta aberta a determinar a derrotada da Ordem Internacional Liberal, baseada no sistema onusiano. Demasiado mau para passar em claro, demasiado óbvio para fingirmos que não vimos.