O ciclo comunicacional: novidade-escândalo-exploração do escândalo-ocaso do escândalo-outra novidade
José Pacheco Pereira Professor
23 de março

O ciclo comunicacional: novidade-escândalo-exploração do escândalo-ocaso do escândalo-outra novidade

A maioria dos “motores” de escândalos funciona apenas como desgaste para a democracia e como combustível e proveito para o populismo e para uma comunicação social dopada em “casos”.

Fica alguma coisa? Fica. Se a novidade “revelar” alguma coisa séria, como aconteceu com a indemnização da administradora da TAP, Alexandra Reis, parte da zanga entre duas pessoas que ficou mais cara ao País, sucedem-se todas as consequências políticas e pessoais, e mais um desastre para a TAP. Mas é a excepção. A maioria dos “motores” de escândalos funciona apenas como desgaste para a democracia e como combustível e proveito para o populismo e para uma comunicação social dopada em “casos”. Os nossos políticos da oposição, que irresponsavelmente tentam conquistar terreno à custa disto, ainda não perceberem que com eles tudo vai continuar na mesma. Só muda, em parte, o partido.

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