O Tutti Frutti e as prioridades de alguns
António José Vilela Diretor-adjunto
06 de junho

O Tutti Frutti e as prioridades de alguns

A Operação Tutti Frutti é agora o foco dos defensores bacocos dos direitos e das liberdades. Quando o que os devia realmente preocupar é a enorme teia de podridão política e empresarial que está no processo (ou nos processos).

Quando surgem publicamente pormenores mais ou menos avantajados de um processo com figuras da política (ou gente simplesmente mediática) lá vem o inevitável chorrilho de lamúrias dos indignados que se dizem preocupados com “as questões maiores” (porventura até únicas), como a devassa da condição humana que, pelos vistos, é propiciada pela transcrição de escutas telefónicas, os objetos recolhidos em buscas a casas e o conteúdo de emails aprendidos. Quase como se a PIDE tivesse regressado dos corredores da Torre do Tombo pela mão do sempre tenebroso Ministério Público e de juízes pouco competentes ou nada escrupulosos quando se trata da honra de incautos cidadãos dedicados à causa pública (e se for o dr. Alexandre, então é o Diabo em pessoa).

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