Contamos como os Mello têm gerido o património a pensar nas gerações seguintes e sobrevivido às várias crises. Revelamos o fraco apego de Marcelo Rebelo de Sousa a bens materiais. E contamos as histórias daqueles que não conseguem sair à rua com medo do novo coronavírus.
Quando em 1980 os trabalhadores da Lisnave começaram a desmantelar um petroleiro ferrugento batizado de Praia Clara, que a empresa da família Mello comprara anos antes, um supervisor chamado José Cabrita descobriu algo que não esperava: um quadro e um tríptico de cerâmica. Cabrita informou José Manuel de Mello, que ordenou o seu restauro. A descoberta provou ser valiosa: duas obras raras do grande ceramista japonês Kitaoji Rosanjin. O quadro foi vendido pela leiloeira Bonhams, em 2013, por 163 mil euros. O tríptico Sakura, de porcelana e madrepérola, ficou na coleção da família e está na parede da sala de refeições dos membros da comissão executiva do Grupo José de Mello, com vista desafogada para o rio Tejo, em Lisboa. Será passado de geração em geração. Saber aproveitar a sorte e gerir para a geração seguinte são marcas da gestão dos Mello, família que com a venda bilionária da Brisa confirma a sobrevivência a mais uma crise, a de 2011. No tema de capa desta edição, a redatora principal Ana Taborda e o repórter Bruno Faria Lopes contam como o conseguiram fazer.
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Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.