NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Revelamos novos dados sobre o processo que levou à detenção de Joe Berardo e contamos a história de vida do ainda comendador; publicamos uma grande investigação sobre o negócio dos frutos vermelhos no Alentejo; e entrevistámos o historiador Nuno Palma.
Joe Berardo foi apenas a primeira peça a cair. Como o diretor adjunto António José Vilela e a redatora principal Ana Taborda revelam nesta edição, a detenção do ainda comendador ocorreu no quadro de um novo megaprocesso em que estão a ser investigados os 25 principais devedores à Caixa Geral de Depósitos. A decorrer há quatro anos, o inquérito-crime já passou por vários juízes e magistrados e apanhou muita gente desprevenida. Sobretudo os amigos de Joe Berardo, que recusam comentar o caso em público, mas em privado ajudaram a compor o retrato de como o madeirense fez fortuna e chegou onde está.
Pesadelo na Costa
O repórter Paulo Barriga passou as últimas semanas a investigar o "faroeste" em que se transformou a cultura de frutos vermelhos no litoral da costa alentejana. O negócio que vale muitos milhões em exportações e recebe milhares de trabalhadores sazonais para funcionar foi capturado discretamente por uma multinacional que domina o mercado e está envolvido numa guerra por um recurso cada vez mais escasso: a água.
Sem papas na língua
Nos últimos meses, Nuno Palma perdeu horas de trabalho a responder às muitas críticas à sua intervenção na convenção do MEL. A reação não o surpreendeu, admitiu à editora executiva Maria Henrique Espada, numa conversa que decorreu no Instituto de Ciências Sociais, onde é investigador e onde se percebe que está em casa. No fim, foi tomar a vacina contra a Covid-19 e em agosto regressa à Universidade de Manchester onde é professor. Até lá, espera fechar o capítulo das suas declarações sobre o Estado Novo – se a entrevista que publicamos nesta edição o deixar.
Insetos e deliciosos
Quando a subeditora Vanda Marques chegou a casa com o saquinho do ingrediente que ia constar do seu almoço de segunda-feira teve reações mistas. O filho mais novo, com 5 anos, não teve dúvidas: "Isso é giro". O mais velho, com 8, discordou: "Isso é supernojento. Porque é que vais comer isso?" O conteúdo? Grilos desidratados prontos para serem cozinhados pelo chef Chakall na altura em que foram aprovadas sete espécies de insetos para consumo humano em Portugal. Para a jornalista, foi trabalho. Mas não foi assim tão mau.
Vieram de França, no século XVII, e já vão na 14ª geração São mais de 2.300 Roquettes, do boémio Rafael ao tenente da Torre de Belém e ao cónego Ignácio, autor de um famoso manual de etiqueta.
O que deve fazer para quando chegar a altura da reforma e como se deve manter ativo. E ainda: reportagem na Síria; ao telefone com o ator Rafael Ferreira.
As 50 conversas de António Costa intercetadas revelam pedidos de cunhas e desabafos. Na Ucrânia, há um português na linha da frente, a fugir de drones e a esconder-se vários dias em trincheiras. Por cá, um casal luta contra a doença do filho, tão rara que ainda não tem nome
Do Minho ao Algarve, 22 sugestões para gozar os fins-de-semana prolongados de dezembro. E ainda: médicos prescrevem atividades como dança ou jardinagem; de onde vem o dinheiro para as Presidenciais?
Com a fuga de Angola, há 50 anos, muitos portugueses voltaram para cá. Mas também houve quem preferisse começar uma nova vida noutros países, do Canadá à Austrália. E ainda: conversa com o chef José Avillez; reportagem numa fábrica de oxigénio.
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Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.