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Xi e Putin, os limites da aliança

João Carlos Barradas
João Carlos Barradas 14 de maio de 2025 às 23:00

A convergência entre Pequim e Moscovo, para partilha de esferas de influência, cimenta uma aliança precária em que o parceiro chinês é cada vez mais influente à custa da Rússia.

A mão fraca de Vladimir Putin e a preponderância de Xi Jinping ficaram a claro numa lacónica declaração, após o encontro dos líderes russo e chinês em Moscovo nas celebrações dos 80 anos do final da II Guerra Mundial na Europa. Rússia e China, unidas numa “parceria indissolúvel e aliança sem limites” celebrada em 2022, manifestaram a intenção de “prosseguir a ritmo célere” as negociações, iniciadas em 2004, para a construção do gasoduto Força da Sibéria 2.

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Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.