Sábado – Pense por si

Vinte farmacêuticas processadas nos EUA por suspeitas de fixação de preços

11 de maio de 2019 às 21:30
As mais lidas

Mais de quarenta estados norte-americanos processaram 20 farmacêuticas, acusadas de inflacionar preços e refrear a concorrência no mercado dos medicamentos genéricos.

Mais de quarenta estados dos Estados Unidos da América processaram 20 farmacêuticas, acusadas de inflacionar preços e refrear a concorrência no mercado dos medicamentos genéricos, foi este sábado anunciado.

A ação judicial visa especialmente a israelita Teva, que está no centro de um alegado esquema que teria violado as leis da concorrência e do monopólio, e foi apresentada na sexta-feira perante um tribunal estadual de Connecticut, cuja acusação lidera a iniciativa.

De acordo com o procurador-geral deste estado, William Tong, as empresas fizeram um "esforço organizado para conspirar e combinar preços, uma violação altamente ilegal das leis antimonopólio".

Num documento com mais de 500 páginas, os promotores da iniciativa denunciam que, durante anos, as vinte empresas negociaram e acordaram a distribuição do mercado de genéricos e o preço de muitos medicamentos.

A ação judicial é resultado de uma investigação de quase cinco anos e demonstra que a "Teva e os seus cúmplices embarcaram numa das conspirações para fixar preços mais descaradas e prejudiciais da história dos Estados Unidos".

O alegado esquema afetou grande número de medicamentos genéricos, cujos preços foram inflacionados, em alguns casos, em mais de 1.000%, lê-se no documento.

Segundo os promotores da ação, os acordos entre as empresas farmacêuticas, negociados ao mais alto nível, causaram sérios danos aos consumidores, entidades públicas e contribuintes.

Além da israelita Teva, estão acusadas outras grandes farmacêuticas, como a alemã Sandoz, filial da Novartis, ou a norte-americana Taro Pharmaceutical Industries.

Urbanista

A repressão nunca é sustentável

Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.