Andrej Babis é um milionário de 63 anos que se tornou um político populista, anti-imigração e eurocéptico.
A Aliança dos Cidadãos Descontentes (ANO), liderada pelo milionário Andrej Babis, venceu hoje, sem obter maioria, as eleições na República Checa com 29,6 por cento dos votos.
Com os votos totais já contabilizados, o Gabinete Estatístico checo anunciou que a ANO conquistou 29,6 por cento, o que significa que terá 78 dos 200 lugares da câmara baixa do Parlamento e deverá formar um governo de coligação.
O partido de direita ODS foi a segunda força política mais votada, com 11,3 por cento (24 deputados), e o Partido Pirata conquistou 10,7 por cento, conseguindo pela primeira vez representação parlamentar com 22 deputados.
O partido de extrema-direita Democracia Directa e Liberdade ficou em quarto lugar com 10,6 por cento (22 lugares).
Os sociais-democratas do CSSD, do primeiro-ministro cessante, Bohuslav Sobotka, registam uma forte queda, conquistando 7,3 por cento, equivalente a 15 lugares na câmara baixa.
Andrej Babis, um milionário de 63 anos que se tornou um político populista, anti-imigração e eurocéptico, é descrito pela revista Forbes como a "versão checa de [Donald] Trump".
Considerado o segundo homem mais rico da República Checa, controla dois grandes diários e a primeira rádio privada da República Checa.
Em maio último, foi afastado do cargo de vice-primeiro-ministro e da pasta das Finanças e mais recentemente, em Setembro, perdeu a imunidade parlamentar para ser investigado por alegadas fraudes fiscais e desvio de fundos europeus.
Durante dois dias, sexta-feira e hoje, mais de 8,4 milhões eleitores checos foram chamados às urnas para eleger os 200 membros da Câmara de Deputados (câmara baixa do Parlamento em Praga), numas eleições marcadas pela preocupação quanto à futura orientação do país.
A taxa de participação dos eleitores checos fixou-se nos 60,2 por cento.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"
Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.