A União Europeia apelou na segunda-feira à Rússia para libertar "imediatamente" as centenas de "manifestantes pacíficos" presos no domingo durante protestos contra a corrupção
A União Europeia apelou na segunda-feira à Rússia para libertar "imediatamente" as centenas de "manifestantes pacíficos" presos no domingo durante protestos contra a corrupção.
"As operações policiais na Federação Russa, que tentaram dispersar manifestações e prenderam centenas de cidadãos, incluindo o líder da oposição Alexeï Navalny, impediram-nos de exercer as suas liberdades fundamentais, incluindo liberdade de expressão, de associação e de reunião pacífica, que estão consagradas na Constituição russa", disse um porta-voz da UE em comunicado.
"Instamos as autoridades russas a respeitarem plenamente os compromissos internacionais (...) a respeitar estes direitos e a libertar sem demora os manifestantes pacíficos que foram detidos", acrescentou.
Yuri Kochetkov/EPA
Os Estados Unidos também condenaram a detenção. "Os Estados Unidos condenam veementemente a detenção de centenas de manifestantes pacíficos na Rússia no domingo", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner, em comunicado.
"Estamos preocupados ao saber da detenção da figura da oposição Alexei Navalny, assim como pelas rusgas da polícia à organização anti-corrupção que ele lidera", sublinhou Toner.
O porta-voz do Departamento de Estado acrescentou que "deter manifestantes pacíficos, observadores de direitos humanos e jornalistas é uma afronta aos valores democráticos essenciais".
O político da oposição russa Alexeï Navalny e centenas dos seus apoiantes foram detidos no domingo em toda a Rússia durante as manifestações anti-corrupção que constituem uma das mais fortes mobilizações que visam o Presidente Vladimir Putin desde o seu regresso ao Kremlin em 2012.
Na origem da mobilização que reuniu milhares de pessoas no país incluindo em cidades de província habitualmente calmas, Alexeï Navalny deve ser presente a um juiz na manhã de hoje depois de ter passado a noite na prisão.
UE e EUA apelam à Rússia para libertar manifestantes
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