A aprovação foi feita numa reunião dos embaixadores dos Estados-membros, à margem de um Conselho Europeu em Bruxelas.
O Conselho da União Europeia (UE) aprovou esta quinta-feira um nono pacote de sanções à Rússia pela invasão da Ucrânia, que inclui medidas restritivas para mais 200 indivíduos e entidades e restrições no acesso das forças russas a 'drones'.
REUTERS/Leah Millis
"Os embaixadores chegaram a um acordo de princípio sobre um pacote de sanções contra a Rússia como parte do apoio contínuo da UE à Ucrânia", anunciou na rede social Twitter a presidência checa do Conselho.
Neste que é o nono pacote de sanções à Rússia e o terceiro negociado pela presidência checa da UE, "deverá ser confirmado amanhã através de procedimento escrito", adianta Praga.
A aprovação foi feita numa reunião dos embaixadores dos Estados-membros, à margem de um Conselho Europeu em Bruxelas.
Com a adoção deste nono pacote de sanções, serão incluídos mais 200 indivíduos e entidades, incluindo as Forças Armadas, assim como empresas de Defesa ligadas ao Kremlin (Presidência russa), membros do Parlamento russo e do Conselho da Federação, ministros, governadores e partidos políticos.
Ao mesmo tempo, está prevista uma proibição à exportação de ‘drones’ (aparelhos aéreos não tripulados) para a Rússia ou para países terceiros que possam ter relações comerciais com Moscovo, incluindo o Irão, que tem sido acusado de fornecer este tipo de aeronaves às forças russas na Ucrânia.
Além disso, a UE quer impor novos controlos e restrições à exportação, particularmente para os bens de dupla utilização, como produtos químicos e componentes eletrónicos e informáticos.
Um total de 1.241 indivíduos e 118 entidades estão abrangidos na lista de sanções da UE, que abrangem congelamento de bens e proibição de viajar.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas – mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.702 civis mortos e 10.479 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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