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Negócios de Portugal com a Rússia caíram, mas não desapareceram

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 25 de fevereiro de 2023 às 18:00

A Ideal Molde, que dependia do mercado russo para metade das vendas, ainda não conseguiu cortar a ligação. A agência pública portuguesa, a AICEP, manteve o seu escritório em Moscovo. Há quem tenha saído por opção ou porque os russos deixaram de comprar. E há quem, como a Amorim, não responda.

Antes do dia 24 de fevereiro de 2022, a Rússia não era para a Ideal Molde o invasor brutal da Ucrânia. “Era o nosso mercado mais importante, representando nos últimos anos cerca de 45% das nossas vendas”, explica Pedro Cardeira. O diretor da empresa portuguesa que faz moldes para as indústrias de automóveis, medicamentos ou embalagens, diz que as vendas para a Rússia têm vindo a diminuir – mas admite que continua sem margem para um boicote.

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