A mudança de pensamento de Donald Trump vem na sequência de milhares de pedidos de eleitores democratas que se registaram para votar por correio na Florida, um estado visto como crucial para a reeleição de Trump nas eleições agendadas para 3 de novembro.
O Presidente dos Estados Unidos está agora a encorajar os eleitores no estado de Florida a votarem por correio, após meses a criticar esta prática, e poucos dias depois de ameaçar processar Nevada por uma nova lei de voto por correio.
A mudança de pensamento de Donald Trump vem na sequência de milhares de pedidos de eleitores democratas que se registaram para votar por correio na Florida, um estado visto como crucial para a reeleição de Trump nas eleições agendadas para 03 de novembro.
Os democratas têm atualmente cerca de 1,9 milhões de inscritos naquele estado para votar por correio , quase 600.000 mais do que os 1,3 milhões dos republicanos, segundo o Secretário de Estado da Florida.
Em 2016, os dois campos tinham cerca de 1,3 milhões de inscritos antes das eleições gerais.
"Quer se lhe chame Votar por Correio ou Voto Ausente, na Florida o sistema eleitoral é Seguro e Garantido, Testado e Verdadeiro. O sistema de votação da Florida foi limpo (derrotamos as tentativas de mudança dos Democratas), por isso na Florida encorajo a todos a solicitarem uma votação por correio!", escreveu Trump no Twitter.
Trump elaborou a razão pela qual apoia a votação por correio na Florida, mas não em qualquer outro lugar.
"Eles têm feito isto durante muitos anos e tornaram-no realmente fantástico", disse Trump.
"Isto levou anos a fazer", acrescentou. "Isto não leva semanas ou meses". No caso do Nevada, eles vão votar em questão de semanas. E não se pode fazer isso", reforçou.
Na terça-feira, o sindicato de trabalhadores dos serviços postais dos Estados Unidos acusou Donald Trump, de tentar "demonizar" os correios e rejeitou a possibilidade de adiamento das eleições, num comunicado de imprensa enviado à Lusa.
Na nota, o sindicato afirma que "a tentativa contínua [de Donald Trump] de desacreditar o voto por correio e de demonizar os trabalhadores dos correios é um erro e abre um caminho perigoso em direção à ditadura".
Para o sindicato, que representa 200 mil funcionários e aposentados dos correios dos EUA, os "ataques furiosos" de Donald Trump chegaram a "um novo patamar" com "acusações infundadas de fraude maciça" nos votos por correspondência e possível adiamento das eleições presidenciais, marcadas para 03 de novembro.
"O voto por correio é privado, seguro e fornece acesso às urnas para milhões de eleitores", lê-se na declaração, que lembra o "orgulho" dos trabalhadores dos correios em "atender às necessidades de voto por correspondência há gerações, inclusive para militares no estrangeiro".
"Durante a pandemia, qualquer pessoa que acredite no direito de voto deve adotar entusiasticamente a votação por correspondência. Sem isso, a oportunidade de exercer com segurança o direito ao voto vai ser negada a dezenas de milhões de eleitores", declarou o sindicato.
Trump encoraja voto por correio na Flórida, depois de meses a criticar esta prática
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.