Leyla Güven, ex-deputada de origem curda do Partido Democrático dos Povos, foi condenada a 22 anos e três meses de prisão por pertencer ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão.
Um tribunal turco condenou hoje Leyla Güven, ex-deputada de origem curda do esquerdista Partido Democrático dos Povos (HDP), a 22 anos e três meses de prisão por pertencer ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
O PKK é considerado um grupo terrorista pela Turquia, Estados Unidos e União Europeia.
O tribunal de Diyarbakir, no sudeste da Turquia, ordenou a prisão de Güven, que foi libertada em junho passado depois de cumprir 18 meses de uma sentença anterior de seis anos também por pertencer ao grupo terrorista.
Leyla Güven, a quem foi retirado o mandato como deputada em junho por uma votação parlamentar, foi considerada culpada pelo tribunal de "pertencer a um grupo terrorista", neste caso o PKK, e de "propaganda" em favor desta organização, de acordo com o veredicto do tribunal.
Doze deputados do HDP (partido pró-curdo), a terceira formação do parlamento turco, estão presos desde 2016, acusados de ligações com o PKK.
Güven, que também lidera uma assembleia de organizações da sociedade civil, é um membro proeminente do HDP e ficou também conhecida por liderar uma greve de fome em 2018 para denunciar o isolamento do líder guerrilheiro do PKK, Abdullah Öcalan, que cumpre prisão perpétua em confinamento em solitária.
Os círculos pró-curdos, em particular o HDP, têm sido objeto de repressão implacável já há vários anos na Turquia.
Tribunal turco condena ex-deputada curda a 22 anos de prisão
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Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.