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Três ataques a base militar americana fazem 44 mortos

Os ataques, em apenas 24 horas, provocaram centenas de feridos na primeira grande vaga de violência na capital afegã desde a nomeação do mullah Akhtar Mansour para liderar os talibãs

Os três atentados perpetrados em Cabul desde quinta-feira à noite fizeram 44 mortos e centenas de feridos, sendo os ataques mais pesados na capital afegã desde o fim da missão da Nato, em Dezembro, segundo um balanço actualizado hoje.

A missão da Nato no Afeganistão confirmou hoje que os oito civis que empregava foram mortos num ataque na noite de sexta-feira perpetrado pelos insurgentes do Campo Integridade, uma base das forças especiais norte-americanas, próxima do aeroporto de Cabul. Também um soldado estrangeiro, cuja nacionalidade não foi especificada, também morreram no ataque.

No Afeganisão encontram-se ainda cerca de 13 mil tropas estrangeiras, mas a sua missão limita-se à formação de soldados e polícias afegãos.

Os rebeldes talibãs não reivindicaram este atentado nem o que matou 15 pessoas numa zona residencial na noite de quinta para sexta-feira, mas reclamaram a responsabilidade de um terceiro ataque, na sexta-feira, em que morreram 20 cadetes da polícia afegã.

Este é o balanço de mortos mais pesado desde Dezembro e do fim da missão de combate da NATO no país, mas é também a primeira vaga de violência de relevo que acontece em Cabul desde a nomeação de Mansour à frente dos talibãs, em substituição do falecido Omar, o líder histórico dos rebeldes islamitas, cuja morte foi anunciada na semana passada.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.