Sábado – Pense por si

Temer não desiste "aconteça o que acontecer"

Cátia Andrea Costa 30 de abril de 2017 às 20:38

Presidente considerou que contestações às reformas "são típicas de uma democracia plena"

O presidente brasileiro, que tem em curso um duro programa de reformas, contestado na sexta-feira numa greve geral, afirma que o país "continua e vai continuar a trabalhar, com ou sem protestos". A primeira greve geral no país em 21 anos ficou marcada por violentos protestos em várias cidades, como Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo.

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Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.