Responsáveis médicos em território sob controlo rebelde responsabilizam governo sírio e aliados russos
Sete hospitais e clínicas do noroeste da Síria ficaram fora de serviço em Abril depois de ataques aéreos do regime sírio ou dos seus aliados russos, afirmaram responsáveis médicos em território sob controlo rebelde.
"Em Abril, hospitais do sul da província de Idleb foram atingidos de forma sistemática e flagrante", denunciou em conferência de imprensa Abdel Hamid Dabbak, responsável dos hospitais desta região síria.
Dabbak disse que pelo menos sete instalações hospitalares ficaram sem condições de funcionar. "Isso vai colocar demasiada pressão nos hospitais do norte da província e nos da fronteira" com a Turquia, disse.
Os trabalhos de reabilitação estão em curso mas "os aviões continuam a sobrevoar e os bombardeamentos continuam", indicou. "Esta situação acentua o sofrimento da população (...) especialmente dos bebés, dado que já não temos muitas incubadoras", afirmou um responsável médico, Monzer Khalil.
Três hospitais da província vizinha de Hama também estão sem funcionar, disse o médico à agência France Presse.
A província de Idleb, controlada por combatentes rebeldes e jihadistas desde 2015, é frequentemente bombardeada pela aviação síria e russa.
"Os hospitais são um alvo deliberado, nomeadamente os do sul da província de Idleb e do norte da província de Hama", afirmou o director do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, Rami Abdel Rahmane.
"Os bombardeamentos nestas regiões são uma táctica de terra queimada para deslocar a população, destruir as infraestruturas e tornar os serviços inexistentes", acrescentou.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a Síria é o país mais perigoso do mundo para o pessoal que trabalha no setor da saúde.
O conflito na Síria já fez desde 2011 mais de 320 mil mortos.
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